Capítulo 43
Samay= Prefere molho branco ou vermelho? – perguntou enquanto mexia picava o alho.
Christopher= Branco. – seguia apoiado na mesa e a olhava cozinhar. – Vai fazer com queijo, né?
Samay= Vou, menino, claro que sim. – olhou para trás e então recebeu um sorriso leve dele. – Eu posso me intrometer em algo, meu filho?
Christopher= Claro que pode. – apoiou o cotovelo na mesa. – Pode se intrometer em tudo! O que é?
Samay= Estou feliz pelo almoço com a menina Roberta. – comentou. – Ela sempre foi uma pessoa muito boa e sempre gostei muito dela.
Christopher= Sim, Sama... – exalou. – Eu também sempre gostei muito dela. Éramos razoavelmente felizes.
Samay= Claro, mas... – virou-se para ele. – E a menina Dulce? Não é por nada, meu filho, mas com ela você era diferente. Aquela sua alegria eu nunca vi igual.
Christopher= Ah, Sama... – deu de ombros.
Samay= Sei que ela dá trabalho. Mas ela deu trabalho também no começo e mesmo assim você arrumou um jeito. – encarou-o. – Por que não faz isso de novo?
Christopher= Porque ela não quer. Juro que, se ela quisesse, eu seria o primeiro a dar um passo, engoliria qualquer orgulho. – sincero. – Mas não posso mudar o que ela sente. E nem posso me arrastar por alguém que é tão instável.
Samay= Às vezes as pessoas precisam de um empurrãozinho, digo... o amor também ensina. E muito melhor do que a dor. – virou-se novamente para a pia. – Mas o que eu sei da vida, não é mesmo? Sou apenas uma velha...
Christopher= Sama! Você não... – o celular vibrou em cima da mesa e ele distraiu-se com o aparelho.
Christian Chávez
Achei um doce no parque. Com amigos, mas solteira.
Nas palavras dela, solteira.
Já disse? Solteira.Christian Chávez enviou uma foto.
Christian Chávez
Javi já ficou de olho.
Fiz questão de cantar a pedra pra ele.
Mexa-se, brother!Christopher segurou melhor o celular e ampliou a foto com a imagem da morena. Reparou nos detalhes dela, na pouca maquiagem, na roupa de corrida, nos poucos brincos, mas principalmente, na falta do sorriso. Dulce não tinha o semblante alegre de costume, e lhe doeu imensamente vê-la daquela forma.
Notou que Maite e Santiago usavam o mesmo tipo de roupa, provavelmente haviam corrido juntos, aproveitado a manhã de domingo daquela forma.
Pensou em como seria se tivesse estado com ela. Como seria correr com a morena, beijá-la entre uma árvore e outra, rir de maneira ofegante, dividir a comida, fazer piada; ela com certeza estaria sorrindo com ele. Sentia-se tão capaz de fazê-la feliz, parecia tão natural, então por que ela simplesmente não o aceitava?
A angústia parecia consumi-lo outra vez, levantou-se da mesa e julgou que a melhor opção era ficar alguns minutos sozinho.
Samay= Ela está subindo, meu filho. – disse e ele parou de andar.
Christopher= Hãn? – tirou os olhos do celular. – Subindo? Quem?
Samay= Anahí. – disse em tom óbvio. – Estou dizendo que ela chegou.
Christopher= Agora? – mirou o celular, pretendia ficar um tempo a sós com a lembrança da morena.
Samay= Isso. – riu. – Não ouviu nada do que eu disse?

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Jogada Perfeita
RomanceEle quer o senado. Ela é o caminho. Ela busca justiça. Ele tem os meios. São dependentes e atraídos como imã. Amor para alguns. Pesadelos para outros. O consenso? A jogada perfeita. Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela https://w...