Santiago= Promete? – ela suspirou. – Dulce.
Dulce= Eu prometo. – levantou uma das mãos. – De verdade. Eu prometo. O que foi?
Santiago= Está bem. – encarou-a. – A sua amiga que tem a mãe internada na clínica psiquiátrica é a Anahí?
Lucía= Que? – parou de digitar. – Anna está internada?
Santiago= Dulce? – arqueou levemente as sobrancelhas.
Dulce= Sim. – disse sem rodeios. – Por quê? O que você descobriu?
Santiago= Que a clínica dos Garza não é um Garza qualquer, mas o sobrinho do presidente. E, portanto, a sua pergunta sobre quem financia a clínica... – ela fechou os olhos. – Anthony tem poder de sobra lá.
Lucía= O pai da Anahí tem poder sobre a clínica? – surpresa. – Uma clínica psiquiátrica?
Santiago= Manda e desmanda. – mirou a morena. – Ele não é flor que se cheire, Dulce.
Dulce= Eu sei. – contraiu os lábios. – Tentei visitar a mãe dela, mas a recepção nem me deixou passar. E desconfio muito de que tenham ligado diretamente para ele para pedir esse tipo de autorização.
Lucía= Eu não sabia que a Anna estava ruim. – comentou. – Sei que há muito tempo não dá as caras, mas não sabia que havia chegado ao ponto de precisar internar.
Dulce= O caso é que eu não acho que a mulher tenha qualquer problema. – deu de ombros. – Mas aparentemente é impossível descobrir isso.
Ailin= E por que você não dá o nome de outro paciente? – deu de ombros. – Invente um nome qualquer, todo lugar sempre tem uma María.
Santiago= Dul... – franziu o cenho. – Como disse que se chamava a sua mãe mesmo?
Dulce= Que? – olhou-o. – E o que a minha mãe tem a ver com isso?
Santiago= Como ela se chama? – repetiu e a morena girou os olhos. – Blanca, não era?
Dulce= Uhum. – disse com má vontade. – Anna Blanca de la Cruz. Por que isso agora?
Lucía= Nunca soube que você tinha outro sobrenome. – a morena deu de ombros.
Dulce= Não uso o sobrenome dela, não uso nada dela. – disse simples. – Ela, sim, está bem morta pra mim, e não me interessa saber de nada.
Santiago= O caso é que... – coçou a cabeça. – Existe uma Anna Blanca de la Cruz nessa clínica.
Dulce= Hãn? – franziu o cenho.
Santiago= Uma paciente. Eu não vi a foto, mas o nome... – deu de ombros.
Dulce= Como... o que? Está querendo dizer que...?
Santiago= Acredita em tantas coincidências assim?
Dulce= Puff! – negou com a cabeça. – Eu não nego coincidências, mas nego a possibilidade da senhora que me gerou estar nesta clínica.
Santiago= Eu só achei... coincidência demais, não? E agora que está contando toda essa história de...
Dulce= Santi, aquela que me gerou pode estar até morta e eu não vou me importar. – deu de ombros. – Ela abandonou o meu pai há tempo suficiente para que jamais sentíssemos falta. Por que estamos tocando nesse assunto agora?
Ailin= E se for realmente a sua mãe? – mirou a ex-cunhada. – É a sua chance de revê-la.
Dulce= Eu não quero revê-la! – soou ríspida. – Não tenho o menor interesse!
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Jogada Perfeita
RomantikEle quer o senado. Ela é o caminho. Ela busca justiça. Ele tem os meios. São dependentes e atraídos como imã. Amor para alguns. Pesadelos para outros. O consenso? A jogada perfeita. Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela https://w...