Dulce acordou ao quarto toque do despertador, estava cansada, seu corpo parecia recursar-se a enfrentar o dia que tinha pela frente.
Levantou-se preguiçosamente, arrastou-se até o banheiro e entrou no banho. Conseguiu acordar, de fato, apenas depois da chuveirada.
Enviou uma mensagem à Santiago, avisando que passaria para buscá-lo em quarenta minutos.
Colocou a saia lápis preta, a camisa branca e a sandália de salto alto nos pés. Passou um rápido secador no cabelo, caprichou na maquiagem, e como de costume, encheu a orelha de diversos brincos.
Pegou a bolsa e saiu do quarto, Fernando terminava de preparar o café da manhã.
Dulce= Bom dia, amor da minha vida! – deixou a bolsa na cadeira e foi até o homem, que passava o café.
Fernando= Bom dia, minha princesa. – disse, ainda sem olhá-la e concentrando a atenção na água quente que virava na garrafa.
Dulce= Precisa de ajuda? – abaixou-se ao lado dele.
Fernando= Não, meu amor. – virou toda a água e então a olhou. – Está muito bonita! Toma o café comigo?
Dulce= Vou roubar alguma coisinha só, pode ser? – beijou-lhe o rosto. – Tenho que passar pra pegar o Santiago. Fiquei com o carro dele.
Fernando= Hm. – sorriu de lado. – Depois da mensagem, imaginei que a senhorita não fosse voltar para casa.
Dulce= Você conhece as regras. – piscou e foi até a geladeira. – Eu sempre volto pra casa.
Fernando= Sei. – cruzou os braços e a olhou, como se pensasse. – Com o rapaz da noite de gala não foi bem assim, não é? – ela o olhou por cima da porta da geladeira. – Que fim levou essa situação?
Dulce= Fim. Só isso. – deu de ombros e pegou a maçã. – Foi divertido e não tem razão pra se estender.
Fernando= Dulce. – suspirou. – E se você...
Dulce= Hey! – fechou a porta da geladeira. – Não falamos sobre vida amorosa, lembra?
Fernando= Sim, mas depois do que houve com o...
Dulce= Também não falamos do Dan. – cortou-o. – Pai, você sabe. Por que fica insistindo?
Fernando= Está bem, não digo mais nada. – deu-se por vencido e sentou-se à mesa. – Pode contar como foi o almoço com a Ailin? Ou isso também é segredo?
Dulce= Foi muito tranquilo. – guardou a maçã na bolsa. – Ela está bem, meus sogros estão bem...
Fernando= Ex-sogros. – corrigiu-a com amor.
Dulce= E ela fechou uma data de casamento. – seguiu contando, como se ele não a tivesse interrompido. – Me chamou para ser a madrinha.
Fernando= Hm. – abriu o saco de pão. – Você aceitou?
Dulce= Claro que sim, pai. – foi até a pia e pegou a garrafa térmica. – Com prazer. Ailin sempre será parte da família.
Fernando= Sempre será sua amiga. – olhou-a. – Parte da família... não mais.
Dulce= Hoje você tirou o dia para me perturbar, não é? – colocou o café recém-feio para si e logo fechou a garrafa. – Não são nem sete da manhã. Me dê um tempo, seu Fernando.
Fernando= Eu falo da realidade. – abriu a manteiga. – Que você se negue a aceitá-la, aí já é outra coisa.
Dulce= Meu amor, coisa preciosa da minha vida. – colocou a garrafa de café na mesa para ele, e pegou a pequena para si. – Eu te amo. – abaixou-se e ficou na altura dele. – E te amo com todo o meu coração.
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Jogada Perfeita
عاطفيةEle quer o senado. Ela é o caminho. Ela busca justiça. Ele tem os meios. São dependentes e atraídos como imã. Amor para alguns. Pesadelos para outros. O consenso? A jogada perfeita. Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela https://w...