Capítulo 4, parte III

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Ele puxou devagar a máscara por cima do rosto dela, revelando pouco a pouco todos os traços da morena. Ela o encarou outra vez e ele se pôs a admirar a mulher que tinha à sua frente.

Os olhos eram amendoados, de um castanho mais claro que o seu, e agora marcados pelo lápis preto e os longos cílios.

Deslizou o polegar pela pele dela, estava encantado pela delicadeza que ela tinha. O nariz levemente arrebitado, os lábios que, ele já sabia bem, eram donos dos beijos mais intensos que já trocara. Seus traços eram convidativos e intrigantes, forte e inocente, intenso e leve, delicado e sensual; quantas versões poderia encontrar em uma só mulher?

Christopher= María. – encostou a boca na dela. – Você realmente deveria ser proibida, é muito bonita pra ser verdade.

Ela ia responder, mas Christopher não lhe deu tempo, a beijou e num piscar de olhos a língua dele já lhe invadia cada canto da boca.

Dulce passou os braços pelo pescoço, deslizando os dedos entre os fios de cabelo dele enquanto o beijava.

Christopher a segurou pela cintura e num único movimento a colocou sentada no balcão, sorrindo entre o beijo ao sentir as pernas dela o abraçarem pela cintura.

Estavam felizmente impactados por toda a combinação que haviam feito naquela noite: as bebidas, os diversos encontros casuais, as danças sensuais na boate, o amasso forte no carro e a bonita surpresa que tiveram ao revelarem seus rostos. Queriam, e queriam muito, um ao outro.

Ela puxou a camiseta dele e não escondeu o sorriso ao vê-lo sem a peça, o homem realmente dedicava-se ao exercício físico, e aquele abdômen era a prova mais clara que ela poderia ter.

Christopher apertou o cabelo dela entre seus dedos, puxando-os para trás e deixando livre toda a região do colo dela. Primeiro desceu a boca pelo pescoço da morena, beijou a região por um tempo e logo a chupou até que escutasse o gemido escapar entre os lábios de Dulce. A mão livre subiu até zíper do corpete azul que ela usava, e aos poucos deslizou até que a peça caísse de seu corpo.

Passou a língua pelos lábios ao deparar-se com os seios fartos dela, os olhos não negavam a feliz surpresa por não haver mais nenhuma barreira entre eles.

Na costela esquerda, a tatuagem vinha escrita em duas linhas, com uma bonita fonte e diversos traços, o que a deixava maior: este momento es todo lo que existe

Ele sorriu, não poderia concordar mais com tal dito. Dulce o olhou, de novo quis falar algo, mas mais uma vez ele a cortou antes que as palavras deixassem de ser apenas uma intenção.

Beijou-a com lentidão, com vontade, com o desejo de que aquele momento se estendesse por muito tempo. A mão alcançou um dos seios dela, e ele pode acariciá-lo sem pressa, para logo descer a boca até ali.

Dulce fechou os olhos e deixou o primeiro gemido alto escapar de sua boca, era tão sensível ao toque dele, que sentia a pele toda arrepiar-se a cada chupada que ele lhe dava.

Não lutou para dominar a situação, como costumava fazer, deixou que ele decidisse cada passo, cada ação. Da forma como abriu sua bota, como deslizou os beijos por todo seu colo e como perderam-se nas línguas quando juntaram as bocas outra vez.

Gemeu quando a mão dele a fez abrir as pernas, afastou sua calcinha e a tocou com tanta habilidade, como se a conhecesse há tempos.

A reação veio bastante rápida, abrindo o cinto e calça dele até que a peça deslizasse para o chão. Ela mordeu o lábio inferior ao notar o volume na boxer preta que ele usava, sabia e desejava o que viria a seguir.

Jogada PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora