Christopher a olhou e abriu exageradamente os olhos enquanto ela o encarava como se aquela fosse mais uma rotineira vez em que falava uma frase como aquela.
Quis pedir que ela repetisse, mas seu corpo estava tão extasiado pela surpresa, que não conseguiu formular pedido algum.
Levou uma das mãos à nuca dela, subiu os dedos entre os fios castanhos da namorada e os agarrou com firmeza. Aproximou os rostos e então lhe beijou os lábios.
Dulce imediatamente rodeou as pernas pela cintura dele e correspondeu ao contato, abrindo a boca permitindo que as línguas se encontrassem e se enrolassem tão naturalmente.
Sentia o corpo quente, sabia que os sentidos estavam alterados pela exagerada quantidade de álcool que consumira, mas muito além disso, ela sentia- se extremamente atraída pelo homem.
Christopher levou a mão livre até as costas dela, abriu o sutiã com um único toque e puxou a peça para baixo. Desceu os lábios até a nova região exposta, passou a língua pelo bico do peito dela, chupou-o com vontade enquanto sua mão massageava o outro.
Escutou-a gemer, chupou com mais força, e ela gemeu mais alto; agora parecia competir com a música que ainda tocava, e a qual ambos já não sabiam identificar.
Seguiu deslizando os beijos pelo corpo dela, passou pela barriga, chegou até a virilha e então tirou a única peça que ainda restava no corpo da morena.
Segurou-a pelas coxas e percorreu o centro do corpo dela com sua boca, deslizou a língua e notou como ela escorregara sobre a mesa, derrubando os copos e a garrafa sobre o local.
Dulce= Hmm! – apertou os próprios seios. – Ahmm!
E quanto mais ela gritava, mais ele a lambia, a chupava e apertava as mãos na bunda dela; era fácil que se perdessem no ciclo de prazer que criavam.
Dulce= Alex... – apertou as pernas contra o rosto dele. – Alex! Ah! – gritou ao atingir o orgasmo e sentiu as pernas vacilarem nas mãos dele. – Ah... – o corpo contraía-se em pequenos espasmos e ela riu sozinha, não estava normal.
Abriu os olhos e encarou o teto, sentia-se longe, eufórica, seu corpo parecia estremecido, ela parecia... ah, não. Gargalhou ao dar-se conta do que fizera.
Christopher= Essa... – puxou-a para sentar-se outra vez. – É uma reação inesperada.
Dulce= Não coma mais o bolo. – colocou as mãos no rosto dele.
Christopher= Que? – riu, aquela conversa não fazia sentido algum.
Dulce= Tem maconha. – ele deu um passo para trás.
Christopher= Tem o que? – tornou-se sério. – Dulce! Está maluca?
Dulce= Não, eu não sabia! Brisa me deu. – saiu da mesa. – Ops! – apoiou-se para não cair.
Christopher= Cuidado! – aproximou-se por reflexo. – Dulce!
Dulce= Não tenha um orgasmo e queira sair andando. – disse como um lembrete e riu.
Christopher= Tem maconha naquela porcaria? – preocupado. – Dulce, eu não uso essas coisas!
Dulce= Não sei se tem, mas acho que tem, porque... – empurrou-o até o sofá. – Bateu aqui. Isso não pode ser só o meu mezcal.
Christopher= Dulce... – ela o deitou ali. – Puta que pariu! Bebemos pra caralho!
Dulce= Aham... – puxou a boxer dele para baixo. – Sabe o que eu quero agora?
Christopher= María!
Dulce= Transar pra caralho. – desceu a boca até o membro dele. – Uhum, quero.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Jogada Perfeita
RomanceEle quer o senado. Ela é o caminho. Ela busca justiça. Ele tem os meios. São dependentes e atraídos como imã. Amor para alguns. Pesadelos para outros. O consenso? A jogada perfeita. Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela https://w...