Terceiro lugar: residência dos Espinosa
Dario= Pode ir, senhor. – disse, vendo que o homem seguia encarando o prédio. – Senhor? Está ouvindo? – franziu o cenho. – Precisa descer do carro.
Christopher= Eu... – mirou o motorista. – Não posso, Dario.
Dario= Perdão? – olhou-o, sem esconder o espanto. – Senhor!
Christopher= Não, eu... – sem jeito. – Não posso encarar o pai dela depois da forma como a tratei ontem.
Dario= Mas ela...
Christopher= Discutimos. – voltou a olhar o prédio. – Disse coisas que eu não queria. Não me sinto no direito de pedir nada para ele agora.
Dario= Talvez esteja na sua cabeça, senhor. Digo, se me permite opinar. – olhou-o e sorriu. – A menina está movendo o mundo pelo senhor... tão ruim não deve ter sido, não?
Christopher permaneceu alguns segundos mais em silêncio, tinha muito respeito por Dulce, e acima de qualquer coisa, muito respeito pela confiança que Fernando lhe depositara. Precisava honrar tal benção.
Christopher= Eu já volto, Dario. – abriu a porta do carro.
Dario= É assim que se fala! – animou-se. – Boa sorte, senhor!
Christopher riu do jeito do homem, saiu do carro e foi até a portaria, tocando o interfone uma única vez, para logo ouvir a voz de Remedios do outro lado, liberando sua entrada.
Subiu ao apartamento, ensaiando a melhor maneira de pedir desculpas a Fernando, esperava que Dulce não tivesse contado em detalhes a discussão para o senhor.
Remedios= Meu querido, bem-vindo! – abriu a porta e logo seu melhor sorriso. – Entre, por favor!
Christopher= Obrigado, Remedios. – deu-lhe um beijo no rosto. – Me desculpe vir sem avisar.
Remedios= Ora, querido, isso não é problema. – fechou a porta. – Quer um cafezinho? Eu acabei de passar.
Fernando= Faça três, Reme. – aproximou-se. – E venha beber também, por favor.
Remedios= Então levo um pedaço do bolo. – piscou para ele.
Fernando= E não contamos essa parte para a Dulce. – piscou de volta e a mulher assentiu prontamente. – Venha, rapaz, fique à vontade.
Christopher= Obrigado, eu... – seguiu-o até a sala. – É bom ver o senhor outra vez.
Fernando= Digo o mesmo! É sempre um prazer, Uckermann. – apontou o sofá e o candidato sentou-se ao seu lado. – Como foi o jantar?
Christopher= É, hm... – pigarreou. – Foi... bom, senhor. – o homem fez cara feia. – Foi muito bom, Fernando. – então recebeu novamente um sorriso. – Minha família já está maluca pela Dulce, não tem uma pessoa que não a adore.
Fernando= Minha menina tem esse poder. – disse orgulhoso. – É difícil não gostar dela.
Christopher= Eu já nem tento. – riu ao confessar e logo corou. – Digo, eu...
Fernando= Está bem. – acalmou-o. – É visível o quanto gosta dela, não se preocupe.
Christopher= É, ela... – suspirou. – Ela é incrível.
Remedios= Prontinho. – entrou na sala, carregando a bandeja com as três xícaras e os três pequenos pratos com o bolo.
Christopher= Reme, sou muito bem tratado sempre que venho. – sorriu para ela. – Tudo o que você prepara é excelente.
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Jogada Perfeita
RomantikEle quer o senado. Ela é o caminho. Ela busca justiça. Ele tem os meios. São dependentes e atraídos como imã. Amor para alguns. Pesadelos para outros. O consenso? A jogada perfeita. Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela https://w...