Capítulo 60

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Capítulo 60

Dulce terminava de prender o cabelo em um alto rabo de cabelo quando o namorado entrou no quarto, já vestido com a calça escura e a camiseta azul.

Haviam acordado cedo, mas perderam o horário no chuveiro enquanto faziam amor; quando é que aprenderiam que não podiam ver os corpos nus no início do dia? Jamais resistiam.

Christopher= Amor? – ela o olhou através do espelho. – Está bom para visitar a Zona Rosa?

Dulce= Hm. – virou-se para ele. – É na rua? – ele assentiu. – Sim, muito bom!

Christopher= Pois estou pronto. – aproximou-se dela. – Você?

Dulce= Quase. – virou-se novamente para o espelho e passou a escova pelo rabo de cavalo, fazendo um cacho que, ela sabia muito bem, não duraria nem por alguns minutos.

Christopher= Te deixo na editora antes de ir? – abraçou-a por trás. – Hm? Posso?

Dulce= Pode. – fechou os olhos quando ele lhe beijou a nuca. – Sempre pode.

Christopher= Vou chegar um pouco mais tarde hoje, mas quero preparar o jantar pra nós. – ele mordiscou a nuca dela e ela encolheu-se diante da carícia. – María...

Dulce= Me arrepia. – confessou. – E não posso gastar nem mais cinco minutos com você, já fizemos tudo errado logo cedo.

Christopher= Não parecia errado até cinco minutos atrás. – ela riu. – Linda.

Dulce= Te quiero. – virou-se para ele. – Amor...

Christopher= Hm? – beijou o rosto dela.

Dulce= Podemos... – ele lhe beijou o pescoço e ela riu. – Podemos deixar o jantar para amanhã?

Christopher= Como... que? – parou os beijos. – Não quer comer hoje?

Dulce= Bobo! – riu baixo. – Eu preciso dormir em casa hoje.

Christopher= Não precisa, não. – sorriu de lado.

Dulce= Preciso, sim. – passou os braços pelo pescoço dele. – Meu pai voltou domingo, nós jantamos lá, e desde então eu nunca mais voltei pra casa. – ele lhe beijou o colo. – Já acho que tenho mais roupa aqui do que lá. – ele seguiu com os beijos. – Alex, está me ouvindo?

Christopher= Uhum. – mordiscou a pontinha da orelha dela.

Dulce= Então me dê bola! – arrepiou-se. – Amor!

Christopher= O que quer que eu diga? – suspirou. – Você viaja depois de amanhã. Eu quero aproveitar o tempo contigo.

Dulce= Meu pai também tem a mesma intenção. – pincelou o dedo no nariz dele, que contraiu os lábios e concordou a contragosto. – Durmo em casa hoje, durmo aqui amanhã.

Christopher= E eu te levo ao aeroporto no sábado? – propôs.

Dulce= Você me leva ao aeroporto no sábado. – beijou-lhe os lábios. – Soa bem pra mim.

Christopher= Então está bem. – assentiu. – Mas que fique claro que eu só aceito poque é o meu sogro!

Dulce= E depois a ciumenta sou eu! – riu dele. – Aliás, não vou ficar na editora agora. Tenho aquela entrevista que a Anahí pediu.

Christopher= Em San Ángel, não era? – a morena assentiu. – Te deixo lá.

Dulce= Sale. Gracias. – beijou-lhe o rosto.

Christopher= Sobre o que vai falar? – encostou-se na cômoda ao lado dela.

Dulce= Anahí me disse que é pra falar do início da sua campanha, que eu te apoio, reforçar os pontos altos das suas propostas. – passou o rímel nos cílios. – Disse que posso falar dos projetos dos quais participo e que posso falar abertamente que não vou deixar de trabalhar mesmo que você ganhe.

Jogada PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora