Dulce= Se prometer não mandar mais nenhuma das suas fracas cantadas. – levantou a mão, mas não o tocou.
Christopher= Prometido. – tocou a mão dela. – Vem comigo.
Pegaram as garrafas e ele a arrastou dali, levando-a até a pista de dança. Se bem conhecia os homens, ela já imaginava o quão sedutor ele tentaria ser, e esperou os passos desajeitados, porém ousados dele.
Deparou-se, entretanto, com um verdadeiro dançarino. Surpreendeu-se com o quão bem ele era em tal coisa, na facilidade com que dançava e a fazia deslizar entre seus braços; sentiu como se tivessem ensaiado tal momento a vida toda.
Deixou-se agarrar a ele, aproveitou a pouca distância entre os corpos, a mão dele em sua cintura, a mão dela em seu ombro. Os lábios dele descendo até seu pescoço, beijando a pele e deixando que o hálito quente transformasse toda a sua razão em desejo; ela queira beijá-lo.
Christopher a rodou mais uma vez, depois a puxou para perto, colou o corpo dela contra o seu e apertou-lhe com firmeza a cintura. Ela espalmou as mãos em seu peito e ele tocou-lhe o rosto, deixando o polegar deslizar lentamente entre os lábios dela.
Christopher= Prometi nenhuma cantada. – encostou o rosto ao dela. – E cumpri.
Dulce= Eu sei. – os dedos se contraíram, apertando a camiseta dele.
Christopher= Tenho uma pergunta que pode soar como uma cantada, mas não é. Ela é bem direta, sem rodeios. – pressionou a mão na cintura dela.
Dulce= Pergunte. – sentiu o hálito misturar-se ao dele, estavam próximos demais.
Christopher= Posso te beijar? – notou que ela tentava esconder o sorriso. – Porque eu quero muito. Te beijar.
Dulce= Não. – os olhos encontraram-se com os dele. – Não beijo desconhecidos.
Christopher= Muito prazer. – encostou os lábios aos dela. – Alexander. – entrecerrou os olhos e ela fez o mesmo. – Pra você, Alex.
Dulce deixou que as bocas se juntassem, misturou as línguas, subiu os braços ao redor do pescoço dele, e ali, mais uma vez, teve a impressão de que haviam ensaiado tais movimentos.
A mão dele deslizou por debaixo dos fios castanhos dela, apertando-os com firmeza enquanto lhe mordia o lábio inferior; sorriu ao vê-la sorrir.
Voltou a beijá-la, juntou as bocas num contato mais demorado, e sentiu como as mãos dela passeavam em sua nuca, deslizando tão perfeitamente pela região.
Um beijo como aquele, de primeira e tão assertivo, ele não lembrava de ter provado jamais.
Separou-se dela com um demorado selinho e mantendo a mão entre os fios castanhos da menina.
Christopher= Caramba. – encostou o rosto ao dela.
Dulce= A regra continua valendo. – passou a língua pelos próprios lábios. – Sem cantadas baratas.
Christopher= Você dificulta a minha jogada. – acariciou-lhe a cintura.
Dulce= Aprenda a jogar melhor. – tentou afastar-se, mas ele a manteve por perto. – Alex.
Christopher= Quero mais. – caminhou sem soltá-la. – Você deveria ser proibida.
Dulce= Muito pelo contrário. – ele encostou-se à parede. – Sou solteira, devo ficar bem livre.
Christopher= Posso? – tocou a máscara dela.
Dulce= Não. – beijou-lhe o pescoço e subiu a boca até o pé do ouvido dele. – Você parece ter dificuldade para seguir as regras, Alex.

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Jogada Perfeita
Roman d'amourEle quer o senado. Ela é o caminho. Ela busca justiça. Ele tem os meios. São dependentes e atraídos como imã. Amor para alguns. Pesadelos para outros. O consenso? A jogada perfeita. Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela https://w...