Capítulo 4, parte II

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Dulce= Se prometer não mandar mais nenhuma das suas fracas cantadas. – levantou a mão, mas não o tocou.

Christopher= Prometido. – tocou a mão dela. – Vem comigo.

Pegaram as garrafas e ele a arrastou dali, levando-a até a pista de dança. Se bem conhecia os homens, ela já imaginava o quão sedutor ele tentaria ser, e esperou os passos desajeitados, porém ousados dele.

Deparou-se, entretanto, com um verdadeiro dançarino. Surpreendeu-se com o quão bem ele era em tal coisa, na facilidade com que dançava e a fazia deslizar entre seus braços; sentiu como se tivessem ensaiado tal momento a vida toda.

Deixou-se agarrar a ele, aproveitou a pouca distância entre os corpos, a mão dele em sua cintura, a mão dela em seu ombro. Os lábios dele descendo até seu pescoço, beijando a pele e deixando que o hálito quente transformasse toda a sua razão em desejo; ela queira beijá-lo.

Christopher a rodou mais uma vez, depois a puxou para perto, colou o corpo dela contra o seu e apertou-lhe com firmeza a cintura. Ela espalmou as mãos em seu peito e ele tocou-lhe o rosto, deixando o polegar deslizar lentamente entre os lábios dela.

Christopher= Prometi nenhuma cantada. – encostou o rosto ao dela. – E cumpri.

Dulce= Eu sei. – os dedos se contraíram, apertando a camiseta dele.

Christopher= Tenho uma pergunta que pode soar como uma cantada, mas não é. Ela é bem direta, sem rodeios. – pressionou a mão na cintura dela.

Dulce= Pergunte. – sentiu o hálito misturar-se ao dele, estavam próximos demais.

Christopher= Posso te beijar? – notou que ela tentava esconder o sorriso. – Porque eu quero muito. Te beijar.

Dulce= Não. – os olhos encontraram-se com os dele. – Não beijo desconhecidos.

Christopher= Muito prazer. – encostou os lábios aos dela. – Alexander. – entrecerrou os olhos e ela fez o mesmo. – Pra você, Alex.

Dulce deixou que as bocas se juntassem, misturou as línguas, subiu os braços ao redor do pescoço dele, e ali, mais uma vez, teve a impressão de que haviam ensaiado tais movimentos.

A mão dele deslizou por debaixo dos fios castanhos dela, apertando-os com firmeza enquanto lhe mordia o lábio inferior; sorriu ao vê-la sorrir.

Voltou a beijá-la, juntou as bocas num contato mais demorado, e sentiu como as mãos dela passeavam em sua nuca, deslizando tão perfeitamente pela região.

Um beijo como aquele, de primeira e tão assertivo, ele não lembrava de ter provado jamais.

Separou-se dela com um demorado selinho e mantendo a mão entre os fios castanhos da menina.

Christopher= Caramba. – encostou o rosto ao dela.

Dulce= A regra continua valendo. – passou a língua pelos próprios lábios. – Sem cantadas baratas.

Christopher= Você dificulta a minha jogada. – acariciou-lhe a cintura.

Dulce= Aprenda a jogar melhor. – tentou afastar-se, mas ele a manteve por perto. – Alex.

Christopher= Quero mais. – caminhou sem soltá-la. – Você deveria ser proibida.

Dulce= Muito pelo contrário. – ele encostou-se à parede. – Sou solteira, devo ficar bem livre.

Christopher= Posso? – tocou a máscara dela.

Dulce= Não. – beijou-lhe o pescoço e subiu a boca até o pé do ouvido dele. – Você parece ter dificuldade para seguir as regras, Alex.

Jogada PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora