Dulce acordou no primeiro toque do despertador. Espreguiçou-se e levantou-se ainda sonolenta.
Entrou debaixo do chuveiro para conseguir despertar melhor e deixou o cabelo preso em um coque alto.
Saiu do banheiro poucos minutos depois, vestiu a calça preta de alfaiataria, a camisa branca com os dois primeiros botões abertos e calçou o salto alto preto.
Fez a maquiagem leve, carregando apenas no rímel. Deixou o cabelo preso em um alto e bem feito rabo de cavalo. Manteve os brincos na orelha e a exata quantidade que usava desde o último sábado. Escovou os dentes e logo coloriu os lábios com o batom nude.
Remedios chegou alguns minutos depois, então a morena encheu o pequeno pote com algumas bolachas, guardou-as na bolsa e por fim saiu de casa.
Chegou à revista cerca de quarenta minutos depois e sorriu ao ver que Maite já estava ali.
Dulce= Que milagre! – fingiu surpresa. – A madame chegou antes de mim!
Maite= É porque eu vim de carro. – sorriu boba. – E não é o meu Bethoven.
Dulce= Hmm! – sentou-se ao lado dela. – Seria um carro milionário?
Maite= Seria o carro do meu amor? – acabou rindo.
Dulce= Ai, filha da mãe! – controlou o grito. – Amor? Já chegamos a isso? Quero detalhes!
Maite= Dul... – suspirou. – Tive o final de semana mais incrível da minha vida!
Dulce= Detalhes, anda! – deixou a bolsa na mesa. – Pare de em enrolar!
Maite= A festa no sábado se estendeu até a madrugada. – riu. – E depois que o pessoal foi embora, eu juro, sem exagero, aproveitamos cada canto daquele apartamento. Cada canto!
Dulce= Isso! – riu com ela. – É assim que se faz! Mandou bem!
Maite= Domingo ele me levou para passar o dia na chácara dele. Acredita nisso? E foi maratona o dia inteiro! – encostou-se na cadeira. – Eu estou... encantada.
Dulce= E assada também, eu imagino! – a morena corou e ela riu. – Durou o domingo todo? Como acabou?
Maite= Ele me trouxe hoje. Passei em casa só pra trocar de roupa, e aí ele me deixou aqui, e disse... disse que a gente vai jantar à noite. – sorriu de lado. – Não sei o que fazer! Ele me encanta!
Dulce= Como é que não sabe o que fazer? – franziu o cenho. – Aproveite! Tem noção do quanto isso é raro?
Maite= Tenho. E justamente por ter, é que não contei pra ele sobre o noivado e todo esse rolo em que me meti. – fez um enorme bico. – Sei que, a partir do momento em que eu contar, estou perdida.
Dulce= Mai, você não tem que se casar! – séria. – Não tem que seguir com essa loucura, a Megera que se vire!
Maite= Já dei a minha palavra, né? – deu de ombros.
Dulce= Diga que mudou de ideia! – ligou o computador. – Você não assinou nenhum contrato.
Maite= E se ela não gostar disso? – receosa. – Ela pode ser uma megera, mas eu não posso perder o meu emprego.
Dulce= Christian é bem influente. Se ele já queria me ajudar, acha que não vai querer ajudar você a conseguir algo? – piscou com um olho só. – Eu tentaria.
Maite= Bem... – ponderou. – Talvez.
Dulce= Não seja boba. – digitou a senha no computador. – A vida não dá segundas chances assim.
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Jogada Perfeita
RomansaEle quer o senado. Ela é o caminho. Ela busca justiça. Ele tem os meios. São dependentes e atraídos como imã. Amor para alguns. Pesadelos para outros. O consenso? A jogada perfeita. Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela https://w...