Capítulo 30, parte II

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Felipo= Ô, casal! – espirrou a água nos dois.

Dulce= Felipo! – separou os rostos. – Pô!

Felipo= Se agarrem depois! – disse descontraído. – Vamos pular de novo!

Brisa= Já estamos prontas! – saíram da água. – Bora?

Dulce= Bora! – mirou o namorado, sorriram e ela lhe deu um último demorado selinho antes de soltá-lo. – Quer pular?

Christopher= Não precisa perguntar duas vezes! – riu ao final.

O clima entre eles não poderia ser melhor, entendiam-se nas brincadeiras, nos pedidos e nas piadas, inclusive as mais bobas. Os quatro casais pareciam ter convivido diariamente nos últimos anos, tamanha a sintonia que tinham.

Passaram mais de uma hora na cachoeira, tiraram as mais diversas fotos, pularam dezenas de vezes da pedra, e Dulce passara um bom tempo abraçada ao candidato e trocando os beijos dos quais tanto se privaram na noite passada.

Deixaram o local, e daquela vez, a volta tornou-se tão animada quanto a ida. Ao chegarem nos carros, voltaram para o centro da cidade, e seguiram direto para o restaurante pequeno, mas bastante aconchegante.

Ali fora inevitável que os funcionários e visitantes reconhecessem Christopher, e embora o candidato estivesse informalmente de bermuda e camiseta, não se opôs ou negou qualquer foto pedida.

O almoço fora mais demorado que o normal, e como viviam puro clima de romance, Dulce e Christopher fotografam o momento diversas vezes.

Somente após o almoço é que foram conhecer a fábrica de tequila José Cuervo.

Conforme andavam pela fábrica, o guia lhes explicava o processo de produção da bebida. Ao final do tour, Christopher, Bruno e as garotas, com exceção de Dulce, provaram os diversos tipos de tequila.

Desse modo, deixaram a cidade às seis horas da tarde. Os gêmeos com as namoradas, e Dulce dirigindo e levando também Brisa e Aitana. Não quis confessar a ninguém, mas sentia- se muito bem e segura ao voltar a dirigir, e mais ainda, dirigir o carro que não era o de Maite.

Quando chegaram à casa de Matilde, o som alto invadia até mesmo a rua, e fora fácil notar que a família estava em festa.

Felipo= Chegamos! – gritou ao entrar na casa.

Bruno= Chegamos! – puxava a namorada pela mão. – Cadê a cerveja?

Brisa= Dul. – caminhava ao lado do casal. – Se começarem a nos encher de perguntas, por favor, lembre-os que o Christopher existe.

Dulce= Eu também não quero ser o foco! – riu. – E ficar respondendo mil perguntas.

Christopher= Eu posso ser. – tranquilizou-as. – Já sou um excelente sapateiro, não é mesmo? Eu posso inventar alguma coisa.

Dulce= Alex! – olhou-o e sorriu.

Christopher= Sou bom nisso. – piscou. – Estou acostumado a muitas perguntas. E o mais importante: a sua família me adorou.

Aitana= Obrigada. – riu, nervosa. – Isso me tranquiliza muito, quase não coloca pressão em mim.

Brisa= Não é pressão, amor. – a namorada riu. – É sério. A família é tranquila. Só um pouco curiosa, mas muito tranquila. – entraram na sala.

Daya= Minha filha! – surpreendeu-se ao vê-la.

Matilde= Brisa, minha menina! – exclamou com carinho. – Dulce, finalmente! Querido, a Dulce chegou! – chamou o rapaz. – Você não queria vê-la? Aqui está ela.

Jogada PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora