Capítulo 74

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Capítulo 74

Anahí Puente
Poncho, por favor, responda.
É sério.

Anahí Puente
Ok, você venceu! Era isso o que queria? Você venceu!
Por favor, me responda, me atenda! Dê um puto sinal de vida!

Anahí Puente
ALFONSO!
As eleições são amanhã, por favor, não posso ficar sem saber de você... Alfonso!!!

Christopher= Podemos continuar. – entrou novamente na sala da loira. – Está melhor assim? Achei que deu mais vida do que a camiseta cinza.

A loira levantou os olhos e viu a camisa jeans que o candidato usava, deveria admitir que o homem tinha, acima de qualquer um na família, o porte perfeito de um político; Christopher nascera para tal coisa.

Christopher= O que foi? – franziu o cenho. – Ficou pior assim?

Anahí= Não, está ótimo. – deixou o celular na mesa. – Christopher, precisa ligar para o Poncho.

Christopher= Oi? – piscou seguidas vezes.

Anahí= Ele não me atende, não atende a Erica, não dá sinal de vida. Eu nem sei se ele está vivo, puta que pariu! – levantou-se da cadeira. – Preciso falar com ele.

Christopher= Ele está vivo. – ajeitou a gola da camisa. – Isso é tudo o que você precisa saber.

Anahí= A eleição é amanhã. – apoiou uma das mãos na mesa. – Preciso fotografá-lo chegando até a votação, preciso publicar a...

Christopher= Ele fará o que deve fazer. – cortou-a. – Ani, deixe-o respirar. Está absorvendo o impacto da liberdade que conseguiu.

Anahí= Da liberdade que ele forçou! – corrigiu-o.

Christopher= Liberdade não deveria ser um direito? – arqueou as sobrancelhas. – Não é essa a definição dessa palavra?

Anahí= Ele sabia bem onde estava se metendo quando assinou aquele contrato. Não é simplesmente mandar uma cópia com a anulação agora. – o homem tentou falar. – Ainda que tenha a assinatura dele e da Jimena.

Christopher= Bem... parece que isso terá que bastar. – foi para a frente da câmera.

Anahí= Jimena pode bancar a amigável agora, mas não sabemos do que ela é capaz. Ela sumiu, ele sumiu. – exalou. – Isso não é uma disputa para ver quem se irrita primeiro. Os dois não passam de crianças, se é isso o que estão pensando.

Christopher= Parece que a única estressada aqui é você. – jogou levemente os ombros. – Podemos gravar o que falta? Dulce vai para casa mais tarde e ainda quero preparar a comida para ela.

Anahí= A teimosia é de família, só pode. – resmungou e o celular vibrou sobre a mesa.

Christopher= Vou tomar com um elogio. – olhou-a enquanto ela atendia a ligação.

Anahí= Oi, Noah. – pegou o celular. – O que disse? Fale devagar, eu não consigo te entender desse jeito. – franziu o cenho. – Agora isso? E onde vocês estão? – o candidato a olhou. – Não fiquem mais aí, venham para cá. Estou no escritório. – caminhava em círculos. – É perigoso, Noah! Só venham para cá! Eu localizo a Dulce. – encerrou a chamada e discou o aparelho fixo. – Jeff, minha sala. Traga o Tam.

Christopher= O que houve? – aproximou-se dela. – Você falou na Dulce, o que houve? O que Noah queria?

Anahí= Foi visitar o cemitério agora com a irmã, e o túmulo do Dante está vazio. – o candidato deu um passo para trás. – O cemitério alega que nunca houve qualquer enterro ali.

Jogada PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora