Capítulo 53
Christopher acordou com o toque insistente do celular, abriu os olhos e notou que Dulce dormia encolhida em seus braços. Sorriu bobo, o coração acelerou pelo simples fato de vê-la ali.
Fechou os olhos outra vez e abraçou-a um pouco mais, definitivamente não queria acordar.
O toque do celular, entretanto, lembrou-o de que ele não poderia dormir nenhum minuto mais.
Christopher= Merda. – girou parte do corpo para trás e tateou a mesinha até encontrar o aparelho. – Alô?
Anahí= Acorda, Uckermann! Não está em casa?
Christopher= Ani, é cedo. – sonolento. – Estou dormindo.
Anahí= E eu preciso falar com você! Levanta-se e me libere na portaria. Logo, vai! Logo, logo!
Christopher= Tem que ser agora? – bocejou. – Nós estamos...
Anahí= Agora, Christopher! Falo sério!
Christopher= Tá bom, eu já vou. – bufou. – Me dê cinco minutos.
Anahí= Cinco minutos. – frisou. – Ligue na portaria e me libere.
Christopher= Sim. Até já.
Anahí= Até. Cinco minutos. – disse mais uma vez e encerrou a ligação.
Christopher= Ahm... – jogou novamente o celular na mesinha.
Dulce= Você não vai sair daqui. – sussurrou sem abrir os olhos.
Christopher= Chiquita... – abraçou-a novamente e lhe beijou demoradamente a testa. – Não acorde ainda, o despertador não tocou.
Dulce= Te digo o mesmo. – aconchegou-se no peito dele.
Christopher= Eu prometo que não demoro. – ela negou com a cabeça e ele sorriu. – Não posso ir, não?
Dulce= Não. – sussurrou. – Não quero. Seu lugar é aqui comigo.
Christopher= Sempre é. – cobriu melhor ambos os corpos. – Anahí ligou, está aí embaixo, eu preciso ver o que ela quer.
Dulce= Me lembre de reclamar com o Noah por não tê-la deixado mais cansada. – escutou o homem rir.
Christopher= Eu vou, falo com ela, e depois preparo um café da manhã bem gostoso pra comermos antes de irmos para o hospital, tá bom? – ela abriu os olhos. – Bom dia, chiquita.
Dulce= Bom dia, garoto. – beijou-lhe o canto dos lábios. – Não demora mesmo?
Christopher= Não demoro. – ela assentiu. – Hey...
Dulce= Hm?
Christopher= É bom demais acordar ao seu lado. – deu um selinho demorado nela. – Eu desejei isso por tanto tempo que você nem faz ideia.
Dulce= Faço toda a ideia do mundo. – sorriu com ele. – Vem logo, tá bom? Quero curtir você antes de nos levantarmos.
Christopher= Venho já, meu amor. – roubou um último beijo dela.
Levantou-se da cama, e sem poder se aguentar, deitou novamente só para dar outro beijo na morena.
Depois trocou de roupa, escolhendo o moletom azul escuro sem estampa. Lavou o rosto, escovou os dentes e saiu do quarto.
Liberou a entrada da loira na portaria, e poucos minutos depois ela entrava no apartamento.
Christopher= Achei que o alemão fosse te dar uma canseira maior. – abriu a porta para a assessora.
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Jogada Perfeita
RomanceEle quer o senado. Ela é o caminho. Ela busca justiça. Ele tem os meios. São dependentes e atraídos como imã. Amor para alguns. Pesadelos para outros. O consenso? A jogada perfeita. Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela https://w...