AVISO:
Esse capítulo contém cenas de transtorno de ansiedade e pânico.
Se este assunto é um possível gatilho, o post de hoje NÃO é adequado para você. Espere pelo capítulo 72.
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Dulce= Obrigada pelo carinho. – sorriu de lado. – Me desculpe por não... por não ter respondido, é que são muitas mensagens.
― Não se preocupe, sei que vocês têm a vida muito tumultuada. – pegou o telefone. – Só um minuto, sim?
Dulce= Claro. – guardou novamente o documento na bolsa.
― Boa tarde, senhor. – falou ao telefone. – Tenho uma visita para a senhora Puente. Não, não é ela. – mirou a tela. – É a senhora Dulce María Espinosa. Sim... não, mas... – mirou a morena rapidamente. – A senhora vem representando algum veículo de comunicação?
Dulce= Que? Eu? Não! Não, não. – sorriu em seguida. – Não, não. É que Anna é minha... minha conhecida. – a recepcionista assentiu.
― Não, senhor. Ela disse que são apenas conhecidas. – voltou a falar. – Certo. Sim, senhor, me desculpe incomodá-lo. Obrigada. – desligou e mirou a morena. – Me desculpe, senhora, mas terá que voltar em outro momento. A senhora Anna não poderá recebê-la agora.
Dulce= Mas... – franziu o cenho. – Eu pensei que tivesse vindo no horário certo, não?
― Me desculpe, mas não posso autorizar a sua entrada. – repetiu, quase de maneira inteiramente automática.
Dulce= Tem alguém com quem eu possa falar sobre isso? – a senhora olhou por um segundo para a mais jovem, que negou com a cabeça. – Olhe, eu só preciso de cinco minutos com ela.
― Me desculpe. – a mais velha seguia com a mesma calma. – Peço que, por gentileza, se retire.
Dulce= Hunpf. – girou os olhos. – Será que não poderia nem... – a mulher negou, sem deixar que ela terminasse de falar. – Ok, obrigada. Existe algum horário que seja melhor para eu voltar?
― Sugiro que fale com os familiares da paciente e venha com uma carta de liberação de visita, isso facilitará o processo. – assentiu.
Dulce= Uma carta... claro. – ironizou. – Obrigada mesmo assim.
― Foi um prazer conhecê-la. – deu o primeiro sorriso fora do modo robô.
Dulce= Obrigada pelo carinho e ajuda. – forçou o sorriso e deu as costas para ela, se mantivera a calma, fora apenas porque a senhora era eleitora de Christopher, e não queria correr o risco de prejudicar o namorado.
Aparentemente, Anahí não exagerara quando dissera que o pai era extremamente poderoso. Nada lhe tiraria da cabeça que a recepcionista ligara diretamente para Anthony. E se assim fosse, por que ele teria tanto poder?
Recorreu à única pessoa que poderia descobrir tal coisa sem levantar suspeita alguma.
Santiago= Fala, encrenquinha. – brincou ao atendê-la.
Dulce= Já me desculpou? – riu enquanto saía da clínica.
Santiago= Pelo bolo no sábado? Desculpei, né? – riu. – Quem está puto é o Gal.
Dulce= Gal? – estranhou. – E por quê?
Santiago= Porque o obriguei a ficar comigo, então a saída dele será uma saída compartilhada.
Dulce= Você quer que eu me sinta mal porque vocês vão fazer uma suruba, é isso? – girou os olhos.
Santiago= Colocando dessa forma até parece uma coisa ruim. – ela gargalhou. – Pô, Espinosa.
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Jogada Perfeita
RomanceEle quer o senado. Ela é o caminho. Ela busca justiça. Ele tem os meios. São dependentes e atraídos como imã. Amor para alguns. Pesadelos para outros. O consenso? A jogada perfeita. Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela https://w...