Dulce= Hein? – riu. – Fala pra fora, Lucía!
Lucía= Não, nada. – sacudiu a cabeça. – Eu achei que tivesse encontrado um problema, mas não.
Dulce= Certeza? – girou o rosto para ela.
Lucía= Sim. Mas mudei algumas coisas aqui, reforcei a segurança e mexi em configurações e permissões do seu e-mail. Ninguém mais deve conseguir entrar no seu notebook. – ainda digitava rapidamente enquanto falava. – Vou terminar quando voltar para o hotel.
Dulce= Tá, mas... – coçou a cabeça. – Eu estava com algum problema?
Lucía= Vocês, pessoas do mundo, sempre estão. – Dulce a olhou e recebeu o sorriso irônico da morena.
Dulce= Vá à merda, Lucía! – gargalhou com ela.
Lucía= Preciso do meu computador aqui, mas pelo menos estou levantando um escudo mínimo nas suas coisas. – lhe estendeu a mão. – Cadê o seu celular?
Dulce= Lá dentro. – apontou para o quarto. – Tem mesmo que fazer isso agora?
Lucía= Do jeito que as suas coisas estão, Mary, até hacker amador entra e acessa tudo e mais um pouco. – deixou o notebook na mesa e foi até o quarto. – Vou dar um jeito nisso.
Dulce= A noite não era para beber? – gritou tal reclamação. – Você não está bebendo!
Lucía= Já vou beber! – voltou em seguida. – Desbloqueia aqui pra mim.
Dulce= Não. – o riso de escárnio saiu acompanhado da jogada de ombros. – Você não é a rainha do hacker? Descubra aí a minha senha.
Lucía= Que não seja a mesma do seu computador. – digitou e a amiga riu. – Menos mal.
Dulce= Não sou tão besta assim. – piscou vitoriosa e voltou a beber o drink.
Lucía= Me dê dois minutos. – sentou-se outra vez.
Dulce= Já estou contando. – disse tranquila, tinha sempre muito zelo com o celular. – Posso te pedir um favor?
Lucía= Até dois. – assentiu sem olhá-la.
Dulce= Aviso que é um favor de uma pessoa enciumada. – escutou-a rir. – Sério, Lucía!
Lucía= Lá vem... – negou com a cabeça. – Manda, Mary!
Dulce= Quando você chegar à capital e for ficar na casa dele... – mordeu o lábio inferior e fez a pausa por alguns segundos.
Lucía= Cuspa logo isso aí, Mary! – disse alto.
Dulce= Estou criando coragem! – resmungou. – Porque a palavra dita não volta.
Lucía= O que é? – olhou-a por um instante.
Dulce= Quando estiver na capital, pode evitar colocar a sua amiga dentro da casa dele? – fechou os olhos ao falar. – Desculpe, mas não suporto aquele monte de "chipi" pra cima e pra baixo. – a amiga gargalhou. – Sério, Lucía, eu... – ela gargalhava. – Lucía!
Lucía= Você se incomoda com as coisas mais bizarras e ridículas! – secou o canto dos olhos, chorava de tanto rir.
Dulce= Não me incomodaria se ela não fosse fã da cama dele. – girou os olhos.
Lucía= Até onde eu sei, a cama dele é só sua. – provocou-a.
Dulce= Lú! – corou. – Podemos não falar do que faço com ele?
Lucía= Ora, ora! Você tem vergonha de falar sobre sexo, mas não tem vergonha de mandar uma foto dessas? – levantou o celular pra ela.
A fotografia era de 2012, Dulce ainda tinha os cabelos loiros e estava de bruços sobre o pano na grama verde. Era possível notar o corpo completamente nu, mas as parte íntimas não eram expostas.
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Jogada Perfeita
RomanceEle quer o senado. Ela é o caminho. Ela busca justiça. Ele tem os meios. São dependentes e atraídos como imã. Amor para alguns. Pesadelos para outros. O consenso? A jogada perfeita. Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela https://w...