24.

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JÚLIA.

Nem nos meus piores pesadelos eu podia estar nessa situação, eu ainda não acredito no que fiz. Eu acordei pelada, num susto, o sol entrando pela janela e eu raciocinando a noite anterior. Eu gozei pra caralho com esse cretino, que por sinal eu nem sei onde tá.

- Você assim é uma tentação. – ouvi ele falar e me virei. Ele está sentado na varanda do quarto e fumando, tinha que ser.

- Aproveita e tira foto, porque isso não vai acontecer mais nunca. – levantei na procura da minha calcinha e vesti, peguei a camisa perdida no chão e coloquei. – Viu meu celular? Preciso ir embora, tô atrasada.

- Relaxa, ainda não é nem sete da matina. – ele respondeu e me puxou, colocando sentada no colo dele. – Mas não vi não.

- E acordou por que? Pra não perder tempo comigo? – brinquei e peguei o baseado da sua mãe e traguei.

- Porra, me dá isso aí. Feião usar essas paradas. – ele respondeu e eu revirei meu olhos. – Eu acordei por que perdi o sono, ué.

Peguei mais uma vez o cigarro da mão dele e traguei, virando pro lado e soltando toda a fumaça.

- É uma visão do caralho te ver fumando, mas pode me devolver agora.

- Poxa, eu tento ficar tranquila contigo, mas você só fode. – fui sair do colo dele e ele me prendeu. Revirei os olhos. – Na boa, precisa se preocupar não, tá? Já fumei quando mais nova, mas desde que comecei a trabalhar com essas coisas de festas parei, via as pessoas sempre extrapolarem.

- Problema nenhum tu fumar, garota. Cada um sabe o que faz da vida, mas tô é querendo outra coisa. – estendi a mão pra pegar o baseado e ele me deu, fazendo o processo mais uma vez e soltando dessa vez a fumaça no seu rosto.

Assim que soltei ele me puxou de encontro ao seu tórax e me dando um chupão no pescoço, rebolei no seu colo e senti seu pau endurecer, rebolei mais uma vez e sua língua entrou na minha boca, um beijo molhado, com o gosto da maconha.

Ele colocou a mão na minha bunda e subiu a sua blusa, dando um apertão e eu gemi pelo prazer e também por ela estar dolorida pelos tapas, coisa que me surpreendi por sempre pedir mais. Lucas afastou pro lado a parte da frente da minha calcinha e dedilhou algumas vezes o caminho entre meu clitóris e meu canal que já estava lubrificado, sua mão subiu pro meu peito e deu um aperto que me fez arfar.

Sua boca foi de encontro ao meu pescoço e sua mão voltou pra minha boceta, dessa vez enfiando um dedo e com o polegar fazendo movimentos no meu clitóris.

Ele enfiou mais um e ficou nessa por um bom tempo, a camisa já tinha ido pro chão e sua boca estava estimulando meu mamilo, quando senti os espasmos soube que ali eu gozaria. Ele sentiu e começou a se movimentar ainda mais, pressionando meu clitóris cada vez mais, joguei minha cabeça pra trás e gemi pela sensação do prazer presente no meu corpo. Me contraí inteira e deixei meu corpo desfrutar, meu gozo escorreu entre seus dedos e ele continuou se movimento, até que não aguentei não mais e tirei a mão dele.

Ele me olhou sorrindo de canto, aquele sorriso de canto atraente pra caralho e trouxe seus dedos sujos do meu gozo pra minha boca.

- Chupa. – abri minha boca e senti ele enfiar seus dedos, chupei e senti meu próprio gosto. Coloquei mais pressão e ele tombou a cabeça pra trás, pegou o cigarro enquanto seus dedos estão na minha boca e soltou a fumaça.

- Serio, eu preciso muito ir embora. Tenho faculdade e trabalho, além de que a Luísa deve estar maluca atrás de mim, porque não avisei ela que tinha chegado em casa e nem tô por lá.

NASCER DO SOLOnde histórias criam vida. Descubra agora