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LUCAS.

Suguei seu mamilo enquanto ela subia e descia no meu pau duro. Desabotoei o sutiã dela que estava na sua cintura, já que só tiramos na pressa o vestido que ela usava. Quando vi que ela estava cansando, tomei posse do seu corpo com minhas mãos e comecei a movimentar por baixo dela, os sons da estocada me deixa cada vez mais alucinado junto dos seus gemidos, me dando um prazer fodido.

Posiciono a mão dela na sua boceta escorregadia e começo a movimentar seu clitóris, logo retiro para que ela faça, fico estimulando também seu peito com a mão.

- Caralho, Júlia. - gemo quando ela se contrai inteira, me apertando, a fricção dos nossos corpos fazendo quase gozar. - Goza comigo.

Levo minha mão pro seu ponto e esfrego, seu olho se fecha, sua perna começa a tremer e aumento o movimento, até sentir o calor dela tomar posse do seu corpo suado. Ela mela meu pau com seu gozo e pouco segundos depois gozo dentro dela, espalmando minha mão na sua bunda grande.

Ela desce do meu colo e se deita na cama, os cabelos pretos no travesseiro branco, o seu peito subindo e descendo, seu seio levantado e com um sorriso de quem pode acabar com a sanidade de qualquer um.

Olhei pro seu rosto todo vermelhinho e dei um sorrisinho de canto. Essa desgraçada é gostosa pra caralho, vai se foder! Coloquei minha mão na curva que vai pra sua bunda e antes de descer mais ela travou minha mão ali.

Eu gosto de estar com ela pra caralho. Isso não tem como negar, já faz um cota tempo que rola no meu peito essa parada maluca. Subi em cima dela e dei um beijo na boca inchada e vermelha, a boca que virou meu número preferido nesse último tempo.

- Para, Lucas, vamos conversar sério agora. - ela falou baixinho e eu ignorei. Não quero conversar não. - Nós precisamos resolver nossa situação, não quero te perder, mas também não sei o que quero, se é uma coisa séria, porque você não diz nada. Tenho medo, entende?

- Acabamos de sair de uma transa gostosinha, problemão.

- Eu sei, mas não quero criar coisas que não vai poder seguir em frente! - afirmou e eu concordei. Saí de cima dela e deitei de novo, dessa vez ela virou e jogou a perna por cima do meu corpo. - Eu quero tentar, mas eu não quero me machucar, se for a mais, não quero amar sozinha, eu acabei de me curar...

- Eu sei, mas também não vou ficar de braços cruzados esperando você decidir se quer tentar, realmente entrar de cabeça nisso.

- Lucas, por favor, tenta entender meu lado. - fala. Pô, clima pós sexo já foi pra casa do caralho. - Acho que já deixei bem claro o que eu quero, mas eu não sei você. É isso que eu quero dizer. Essa sua atitude você pode achar que deixou claro, mas eu preciso ouvir, sabe? O que significa você chegar aqui, me beijar, transar comigo e não dizer claramente o quer quer?

- Eu quero você, Júlia. É isso que você quer ouvir?

- Você só me quer da boca pra fora ou você me quer na sua vida? - pergunta e respiro fundo. - Eu não vou forçar nada, Lucas, não preciso disso, mas eu quero tentar fazer dar certo.

- Pô, não sou o cara que você vai ouvir um eu te amo de uma hora pra outra, a pessoa que vai sair contando sobre as coisas, tu vai precisar de paciência. Também não sei essa parada que temos, eu sinto e sei o que é, mas eu preciso de um tempo pra assimilar, ja é? Vamos ser um caso indefinido.

- Eu não quero invadir sua vida de uma hora pra outra, mudar tudo, eu só quero libertar nós dois dessa coisa reprimida que estamos. - fala. Ela se levanta e senta bem no meu colo, passa as mãos no meu pescoço e chega a boca perto da minha. - Mas eu aceito ser seu caso indefinido.

- Se você quiser, a gente casa, namora, ou se nada der certo, a gente só beija na boca mesmo.

- Eu jurei nunca te beijar, ou ter nada, e agora eu tô com você no meu quarto. - ela fala e eu rio da sua cara. - Aí, juro, você é um puto!

- Se eu sou puto, tu é minha puta.

- Nossa, como você é ridículo. - dou um tapão na bunda dela. - Isso dói, Lucas!

- Tapa de carinho não dói, problemão. - respondo. Ela tenta levantar, mas eu prendo e dou um beijo na sua boca. - Se arruma pra irmos jantar.

- Essas horas era pra eu estar com o Fernando de barriga cheia, mas você me fez desmarcar. - provoca e eu tento manter a imparcialidade.

- Brinca muito, Júlia. Já já tuas asinhas são cortada. - vou com ela pro banheiro e fico observando ela. Maior avião, que isso.

Até tentei mais, mas logo me cortou. Saí e fiquei vendo ela se arrumar tudo de novo, passando aquelas coisas na cara que suja a roupa tudo.

- Aquele dia tu foi uma vacilona, papo reto. Brinca com a cara do vagabundo.

- Eu não lembrava mesmo disso, e já falei que dele não quero nem foto. - respondeu. - Porque aquele dia na praia você sumiu?

- Porque o que tu falou mexeu comigo, e lá eu já tava meio baqueado pô, sem saber direito que parada era essa. respondo. - Coé, vai demorar? Já tem tempo que cê tá aí. - papo só, odeio esperar.

Ela se levantou e passou o perfume dela, levantei junto e nós dois saímos. No elevador ela ainda passou aqueles negócio que gruda na boca cheio de brilho. Entreguei o capacete pra ela e a maluca nem reclamou, só pegou e montou na moto pra gente sair. Eu ainda tenho que passar lá em casa pra trocar de roupa.

Coloquei minhas coisas tudo sobre a mesinha que tava e fui vestir a roupa rapidão, quando voltei na sala a Júlia tava lá fazendo pose pra tirar foto dela.

- Vai, tira uma foto minha. - me entregou o celular e ficou fazendo eu ter que ficar de um tanto de jeito diferente porque segundo ela não tava prestando. - Lucas, ficaram péssimas.

- Tá tudo igual, pô. Maior fome e cê fazendo pose pra esses homem que te segue. - aperto o botão do elevador para descer. - Ficam lá comentando.

- O seu é muito diferente, né? Tem pouquíssimas fotos, mas quando abre é uns cem comentários diferentes, um de cada mulher.

- Papo passado, foca no agora.

- Felipe mandou lá no grupo perguntando se estamos livre, quer uma resenha. - entramos no carro. Já vai no abuso colocar música. - Vou responder que eu não posso, você que se vire depois com teu amigo.

- Faz a boa, e já manda o papo.

- Você tá louco pra que eu te assuma, né amor? - debochou e eu dei um tapinha na perna dela. - Fala sério, quem é que não queria ter uma gostosa dessa ao lado.

- Teu ego tá grande pra caralho, filhona. - respondi e ela concordou.

- Comecei a andar com você, foi meio inevitável. - estacionei o carro e descemos, peguei na mão dela pra guiar e ela olhou.

Essa garota é uma loucura. Tá me fazendo gostar da ideia de estar em um relacionamento, coisa que abominei até alguns meses atrás.

NASCER DO SOLOnde histórias criam vida. Descubra agora