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surreal - Luísa Sonza, Baco Exu do Blues

LUCAS.

- Aguenta um pouco mais, problemão. - aperto a coxa dela e suspira fazendo uma careta. - Tá gostando não?

- Eu tô, mas eu quero muito dar, juro. - pô, não aguentei não. Soltei logo um riso que tava preso na garganta. Passo mal com essa garota, papo reto. - Não ri não, porque não é você que tá sentindo ela se contrair quando menos espera.

- Eu pararia o carro agora no primeiro acostamento e te foderia, mas quero tempo para fazer o que estou pensando.

- E tá pensando em que? - pergunta.

- Muitas coisas, gostosa.

Eu só pisei o pé naquele acelerador rasgando a rodovia sem dó nenhuma, aproveitei que o movimento tava leve, sem quase nenhum carro. E eu tava afoito, garota não consegue ficar quieta e já tava me atiçando aqui com a mão no meu pau. Ih, me preparando pra já já, vou até tentar burlar o que planejei.

- Eu tô com calor. - ela diz baixinho e mexe no ar, colocando ele para gelar ainda mais. - Você tá me deixando ansiosa.

- Só fica bem relaxada, preta. - seguro o volante com força quando ela aperta minha piroca que já tá toda dura. - Júlia...

- Que foi, lindo...? - ela me chama assim sempre de um jeito provocador, com uma voz sensual, um olhar exalando luxúria. - Eu consigo esperar, mas antes quero te fazer um agrado aqui, no carro.

E eu falei alguma coisa? Porra nenhuma.

Ela desabotoa o botão e abaixa o zíper da calça social que estou usando e enfia a mão para dentro, massageando. A sua mão pequena afasta o elástico e entra na minha cueca, pegando em sua mão e fazendo um movimento de vai e vem. Arrumo a postura e ela retira para fora, não deixando de punheta-lo em nenhum segundo, o dedão passa na cabecinha e espalha todo o pré-gozo, lubrificando a região.

Ela desce a mão para minhas bolas e massageia ela, aumentando meu tesão ainda mais. Sua cabeça desce e eu aumento a velocidade do carro ainda mais quando ela lambe toda a extensão, baixo a cima, várias vezes. Ela dá um beijo na glande e enfia na boca, rodeando a língua em volta e deixando bem babado, misturando sua saliva com o pouco líquido que saiu de mim segundos atrás. Sua garganta está relaxada, podendo me dar oportunidade de foder sua boca, mas eu deixo para que ela dite o que quer fazer.

220 km/h e ela mamando, sem ligar que a velocidade tá alta, sem ligar que provavelmente vamos levar uma multa. Essa garota é abusada.

Vou diminuindo a velocidade conforme vamos chegando na entrada da casa, e ela segue, também diminuindo a força que chupa. Fazendo bem lentinho, me deixando numa puta vontade de continuar...

Eu paro o carro para ela terminar, nós já estamos em casa, mas a desgraçada simplesmente se levanta deixando meu pau todo babado e duro e passa a língua entre os lábios antes de soltar um maldito sorriso.

- A gente termina isso depois, preto. Ou você termina sozinho aqui no carro. - fala e prende o cabelo em um coque, deixando seu pescoço à vista.

Chego bem perto dele e sinto o perfume doce que ela usa.

- Ou a gente termina aqui mesmo, nós dois. Que tal? - deixo um beijo no seu pescoço.

NASCER DO SOLOnde histórias criam vida. Descubra agora