48.

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JÚLIA.

- Senta gostosinho. - ele pediu e eu comecei a me movimentar na água enquanto ele massageava meu peito.

Subi e desci rebolando, onde ouvi um gemido rouco dele, comecei uma forma de pompoarismo, porque sei que ele gostou disso quando fiz. Ele jogou a cabeça pra trás e eu respirei fundo quando começou um calor pra baixo da minha barriga, aquele calor que sente quando estamos chegando no ápice. Suas mãos foram pra minha bunda controlando os movimentos que fazia, escorei meu corpo no dele e minha boca no seu ombro pra abafar meu gemido quando gozasse.

Em menos de minutos senti ele gozar dentro de mim ao mesmo tempo que eu também estava gozando, misturando nossos fluídos corporais na água. Minha perna estava toda trêmula por não ter dado um descanso, minhas pálpebras super pesadas e meu corpo leve, porém cansado.

Ninguém falou nada, só ficamos ouvindo respiração um do outro. Olhei pra cima pelo teto de vidro que tem no banheiro dele e vi que ainda tinham umas estrelas no céu. Realmente proporcionava uma vista linda.

- Vem, vamo sair e tomar um banho. - ele me chamou e concordei me levantando. Nem sei quando foi que viemos parar aqui, porque nós deixamos rastros por essa casa inteira.

Entrei no chuveiro quente junto dele e escorei na parede sentindo o jato de água quente sob meu corpo, eu estava muito sensível e ardida, esse desgraçado não teve dó nenhuma e eu fui juntinho com ele.

- Você é um desgraçado, tô toda ardida que só de encostar tá doendo. - falei e ele riu. - Não tô vendo graça nenhuma, porque não é você que tá sentido.

- Mas fala tu, tá leve pra caralho. - revirei meus olhos e senti ele passar o sabonete no meu corpo.  - Eu gostei da combinação sua com o vinho.

- E eu detestei! Porque olha meu estado agora. - peguei o shampoo que tinha ali e passei no meu cabelo cheio de nó, enxaguei e passei o condicionar, o que pra mim é milagre, já que homem não se cuida tanto, ainda mais por ele sempre estar com o cabelo baixinho. - E é assim que você faz com as pobres mulheres que caem no seu papinho? Coitadas.

- O vinho só mostrou ainda mais quem é você. - ele depositou um beijo no chupão que tinha feito no meu peito. - Eu falei que tu ia ser a primeira a estrear, fihona. Elas não tem essa regalia toda não. - debochou e eu só resmunguei um sei. - Ih, tá mandadona, sou desses não garota.

- Nem falei nada, precisa ficar se explicando não. - desligamos o chuveiro e ele me entregou uma toalha limpa. Só abri a porta de vidro e já estávamos no quarto dele, porque como já falei, o box é virado pra cama. - Vai lá pegar minhas roupas pra eu ir embora, por favor.

- Que porra de ir embora, já tá tarde pra caralho. - ele falou e eu respirei fundo. - Vou lá pegar, mas tu fica.

- Se eu ficar acha mesmo que vou dormir com vestido? Assim não, pode ir me dando um cueca sua e uma blusa. - falei e ele abriu uma gaveta de cueca e pegou uma do saquinho e depois foi no armário e me entregou uma blusa que ficou igual um vestido. Enquanto eu vestia ele foi buscar minha roupa. Nem sei que horas é, mas o vidro já dava pra ver o dia começando a querer laranjar.

- Pô, odeio que usem minhas roupas mas tu ficou gostosa pra caralho nessa minha blusa. - ele deitou na cama e fui pro lado dele. O ar tava ligado e quarto bem geladinho, ele fechou as persianas e apagou as luzes com um controle e ficou uma escuridão total. Coloquei a minha mão no peito dele e fiquei alisando, senti a mão dele entrar na sua cueca que eu estava e ele começou uma espécie de carinho na minha bunda.

NASCER DO SOLOnde histórias criam vida. Descubra agora