43.

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JÚLIA.

Eu ainda consigo senti-lo dentro da minha boca, por mais que não tenha mais nada dentro dela. Meus lábios sinto estarem inchados, tanto por ter acabado de chupar ele, quanto pelos diversos beijos nada calmos que estamos dando. Minha perna pressiona cada vez mais pelo tesão que estou sentindo. Meus olhos se fecham quando ele toca meu pescoço e deixa ali um chupão.

- Não deixa marca, Lucas...

- Você quer alguma coisa? - neguei. Óbvio que quero, mas nem morta eu vou falar. Olhei pra ele e nosso contato visual se manteve forte. - Para de mentir, garota. Eu sinto que você quer, só não quer falar pra não dar o braço a torcer, já que não conseguiu manter a posse do controle, não é?!

- O que te faz ter certeza que realmente quero isso, hein? Me diz.

- Eu só sei. - respondeu e sua mão baixou pra minha saia que já estava toda enrolada, deixando minha bunda a mostra. O polegar passou na tira da calcinha e ele deu um puxão, me fazendo arfar. - Só pedir com jeitinho que eu faço.

Desgraçado.

- Jura? - solto uma risada e ele dá um tapa estalado na minha bunda, onde sinto arder. - Por que quer que eu faça isso? Pra aumentar esse teu ego que já é inflado e para que sirva de massagem? Não, Lucas... não é assim.

Gemi quando ele deu mais um tapa na minha bunda. Ele não vai ouvir mais nada vindo de mim, nem esse gemido involuntário que acabei de soltar.

- Acho que isso é um sim. Estou enganado? - eu tenho certeza que ele não vai fazer isso. Ele não vai fazer essa loucura. Eu sei do seu ego, assim como também irá só fazer se eu pedir. E isso eu não vou fazer. - Tudo bem, Júlia, não me importo de não ouvir você falar, mas quando tu pede que nem uma puta as coisas mudam. - passou a língua entre meus lábios e desceu pro pescoço. Sua mão se enrolou na minha calcinha e desceu.

Ele se ajoelhou. Não, não, não, impossível. Ele não vai ouvir o som da minha voz, por mais que minha maior vontade seja essa quando sinto sua língua encostar lá, isso não. Seu dedão toca no meu ponto sensível e cresce uma vontade absurda de soltar um gemido. Impossível. Enquanto eu estiver consciente isso não irá ocorrer.

Retirou sua língua e me olhou lá de baixo, aumentando a velocidade que seus dedos circundam meu clitóris. Prendo a respiração quando volta a se aproximar da minha boceta completamente molhada. Ele me toca novamente com a boca, fazendo movimentos de vai e vem. Seguro meu gemido quando o Lucas consegue ditar um ritmo entre a sua boca e seus dedos.

Minha mão encontra seu cabelo e eu tento puxá-lo, mas por ser bem curtinho não tenho como, meu peito sobe e desce, minha visão escurece e consigo sentir minhas pernas começarem a tremer. O gemido está guardado na minha garganta, mas eu não vou dar esse gostinho pra ele, nem morta.

Meu corpo não pode me trair mais. Tento me afastar, estou muito perto de gozar, ele também sente isso, porque dá um aperto no interior da minha coxa, bem perto da virilha. Seus dedos escorregam para parte baixa e agora é sua boca quem suga meu ponto, me deixando totalmente desnorteada. Quero rasgar em um grito quando meu corpo treme por inteiro, fecho os olhos com a sensação anestesiante de gozar. Xingo alguns diversos palavrões, não em voz alta, foi quase uma morte lenta me manter em silêncio enquanto ele me chupava.

NASCER DO SOLOnde histórias criam vida. Descubra agora