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JÚLIA.

- Assim, amor... - paro de chupar ele e me concentro no prazer que estou recebendo. Sua língua faz movimentos circulares no meu clitóris. - Não para.

Rebolo na sua cara e sinto um dedo ser introduzido, começando um movimento de vai em e vem, logo em seguida mais um. Minha mão volta em torno do seu pau todo lambuzado com minha baba e coloco uma pressão, masturbando-o, massageando suas bolas também.

Sua mão aperta com muita força uma das bandas da minha bunda, deixando eu aberta demais para receber suas línguas, e seus dedos. Meu corpo se arrepia inteiro, como se tivesse recebido uma corrente elétrica, fecho meus olhos e solto um gemido fino, me contraindo por completa, querendo fechar minha pernas, mas o Lucas não deixa, me esfrego mais em seu rosto, não aguentando e gozando na sua boca. Ele não para de me chupar, fazendo meu corpo inteiro entrar em um estado de choque, por eu estar sensível demais... lá em baixo.

- Preta, me chupa de quatro. - a voz grossa dele diz. - Huh? Me chupa, bem empinada.

Atendo seu pedido saindo do meia nove que estávamos fazendo. Ele se ajeita na cama e eu empino todo meu corpo pra trás, deixando minha bunda no alto. Ele tá ficando numa visão, olhando pra frente... Viro meu rosto na direção e vejo que estamos bem em frente  ao espelho que tem na cama, com minha buceta vermelha e latejante, assim como também um vermelho na minha nádega direita.

- Gosta da visão? - pergunto, olho a olho.

- Pra caralho.

Dou um sorriso e, antes de eu descer pra voltar a chupar, um tapa estalou na bochecha. Um tapa bom demais pro momento. Passo a língua pelo lábio e com a ponta da língua deslizo de leve por toda a extensão, subi e passei pela cabecinha, abocanhando. Ele agarrou meu cabelo e começou a controlar, encontrando o ritmo perfeito pra ele. Meu namorado força um pouco, até chegar na minha garganta, onde me faz ter uma pequena ânsia, enchendo meus olhos de lágrimas.

- Eu tô quase, problemão. Se tu não parar eu vou gozar na sua boca. - fala, controlando as reações do seu corpo.

Eu não parei. Eu aumentei ainda mais os movimentos em que fazia com a boca entorno do seu pau. Senti os pulsos e a perna dele dando uma tremida, de leve, logo em seguida os esguichos preenchendo minha boca.

Engulo, e olho pra cima, pro seu olho. Ele tá meio que hipnotizado, olhando pra mim e depois desviando pro espelho, e voltando o olhar pro meu. Pra mim. Pisco e sento em cima das minhas pernas, sem desviar do contato, querendo guardar essa visão dele jogado, de braços abertos, me secando inteira com um só olhar. A barba sempre bem feita junto ao cabelo na régua, as tatuagens, tudo nele.

Ele pega seu dedo indicador junto ao dedão e passa nos meus lábios inchados, como se limpasse algo. Sua mão desce pra minha cintura, puxando-me para ele, logo emendando um beijo lento, gostoso demais.

- Bom dia! - sussurra pra mim.

- Ótimo dia, preto. - encosto nossas testas.

Deitei na cama e respirei bem fundo, não querendo ir embora desse lugar, mas hoje é nosso último dia aqui. Vamos ficar até perto do sol a noite, decidimos trocar nossas passagens pra aproveitar mais um pouco desse paraíso, amanhã cedo já estaremos em terra carioca.

- Passeio de jet, anima? - pergunta, depois de longos minutos em total silêncio. - Depois a gente fica sussu aqui.

- Hmm, eu topo. - me sento na cama, já animada. - Desenrolou da onde? Assim, do nada?

NASCER DO SOLOnde histórias criam vida. Descubra agora