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JÚLIA.

dia 1: festa do sinal.

Oficialmente a sunset começa hoje, e eu já estou aqui desde ontem depois que saí da psicóloga, o resultado ficou perfeito. Coisa de outro mundo, sabe? Não é só porque foi a agência que organizou, mas pelo sucesso que já está sendo.

As pessoas já estão fazendo o check-in e se acomodando nos quartos que por elas foram reservados. Meu corpo ele tá cansado por ter trabalhado sem parar, mas é tão, tão, tão gratificante ver o que fomos capaz de fazer que o ânimo logo volta.

- Que isso, esculacharam! - ouvi a voz do meu irmão e saí de onde estou para dar um abraço nele. - Foguete só decolando nesses dias.

- Mamãe aqui dá o nome e sobrenome, viu? - desgreudei dele e fui falar com a tropa que tava toda aqui no hall da pousada. - Vão lá fazer o check-in que já já vai rolar esquenta pra mais tarde.

- Ai, amiga, tá tudo! Cês não brincam mesmo. - dei um beijinho nela e outro no namorado dela como cumprimento. - Vamos aproveitar horrores, coisa de dar prejuízo.

- Mas pelo valor que pagamos tem que dar o dobro do prejuízo que já costuma dar, Luísa. - ouvi a voz do Tales e dei o dedo do meio pra ele. - Ficou top, Julinha, tu e o Felps trancederam pra caralho.

- Se manca, vocês ainda conseguiram desconto de tanto mendigar e fica reclamando?! Me estressa não, Tales.- cheguei perto da namorada fantasma, falo assim porque esse namoro começou do nada, e dei um beijinho como boas vindas. - Oi, seja bem- vinda! 

Sabe quando a pessoa não faz o mínimo de esforço para tentar ser simpática? Então, é essa aqui. Nossa, odeio gente assim. Todo mundo tenta incluir ela, por mais que não goste, mas em respeito ao Tales e fica fazendo desfeita de tudo. Todos aqui já virando dose que trouxeram na mala e ela afastada, ainda afasta o meu amigo junto.

- Dá moral pros outros não, problemão? - a voz grossa fala e eu presto atenção. - Até achei que tu era simpática.

- Ai, me erra... Já tô cansada de ver sua cara. - estalei a língua no céu da boca. - Minha atenção tá sendo disputada, precisa marcar horário comigo.

- Então cancela eles que eu pago por todos. - respondeu. - Tá de parabéns, parceira, tá do caralho mermo. Fez benzão, tu e o Felipe, rum.

Sonso! Muito sonsinho, como pode? O Felps chegou aqui e foi aquela baderna, apresentei pra galera quem tava ali no guichê e eles ofereceram até bebida, mas logo mandei eles pararem porque estamos trabalhando. Dei pra ele todos as coisas inclusas no pacote, pulseira das festas, abadá, copo, os cartões do quarto, e uma tabela que diz sobre as festas de cada dia.

Puro luxo, tá? Falei que tinha uma área disponível para costumização e que era apenas ir até lá com a ideia que as pessoas responsáveis resolveria. Enquanto os que chegavam iam para os quartos e depois desciam para a área que estava rolando a resenha de início, fiquei aqui resolvendo os problemas que aparecia, tais como problemas de check-in que foi feito online, pacotes de festa que não foi comprado, essas coisinhas.

Deixamos o responsáveis que é do próprio lugar e cada um foi pro seu destino, no meu caso foi o quarto que estou, no qual estou dividindo com meu irmão, Luísa e o Thiago.  Pelo horário a festa lá em baixo ainda está rolando, a música eletrônica ainda dá para ouvir, e ficará pelo resto da noite, já que algumas pessoas não vão para a de hoje.

NASCER DO SOLOnde histórias criam vida. Descubra agora