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JÚLIA.

Coloco a última coisa que falta na decoração, e a principal: a caixa que irá revelar se é menina ou menino.

Vou caminhando pra dentro da casa dos meus pais, todos estão se arrumando nos devidos quartos. Entro no meu e a porta do banheiro está aberta, meu namorado tá só de toalha na cintura e fazendo a barba na bancada, em frente ao espelho.

- Benza Deus. - penso alto. Ele me olha e solta um daqueles sorriso de canto.

- Que é? Tô gostoso? - pergunta e eu concordo. - Todo teu, pô.

Caminhho até onde ele está e sento na bancada de mármore. Volta a fazer a barba e eu passo a língua entre meus lábios, umedecendo.

- Meu. - respondo. Lucas termina de fazer e vem pra minha frente, ficando no meio das minhas pernas. - Tenho que tomar um banho, já já as pessoas começam a chegar.

- Tá cansada? - pergunta. Balanço a mão como um mais ou menos. - Quer que te ajude a relaxar, hum? Bem gostosinho, aproveitar e fazer um priminho, hein, problemão...

- Sai, essa eu deixo pro próximo. - viro a cara quando ele tenta me beijar. - Quero só relaxar mesmo, preto.

- Bem gostosinho? - pergunta e eu concordo. Abaixo minha cabeça encostando nossas testas, a barba dele roça em meu rosto, arrepiando meu corpo por inteiro.

Separo e olho dentro de seus olhos. Sua boca encosta na minha e eu dou passagem pra ele brincar com minha língua, o gosto da maconha que ele tava fumando agora há pouco, o cheiro do banho recém tomado. A mão forte vem pro meu pescoço, pressionando-o. Solto um resmungo quando a outra vai pra interna da minha coxa, dando um aperto.

Ele finaliza nosso beijo com um mordidinha no meu lábio. Busco oxigênio e desfaço o nó da minha blusa, ficando apenas de sutiã, ele sobe a minha saia e colococa a minha calcinha de lado, passando a mão na minha boceta e espalhando todo o melado dela.

Levo minha mão pra toalha pendurada na cintura e retiro, jogando ela na bancada. Toco em seu pau que já está com sinal e vou fazendo movimentos, deixando ele totalmente pronto pra entrar dentro de mim.

Dois dedos entram direto, indo fundo o máximo possível, em movimento de gancho. Reviro os olhos segurando o gemido que quer escapar. Quando sinto meu corpo se arrepiar por inteiro e contrair, ele tira a mão.

- Desgraç... - não termino a frase porque seus dois dedos vão para minha boca, fazendo sentir meu próprio gosto.

- Shiu... - nega com a cabeça. Ele se posiciona e escorrega pra dentro de mim, sem aviso prévio, bem forte. Abro minha boca e solto um grito pela ardor e susto. - Quer que ouçam?

Nego com a cabeça. Ele retira e soca novamente, me fazendo morder meu lábio pra segurar o gemido que quer sair a cada vez que sinto me invadir por completo. Abro mais minhas pernas, dando totalmente liberdade pra ele me foder.

- Me fode assim. - peço, enquanto ele se movimenta lento, porém forte. - Bem gostoso.

- Tua boceta tá me engolindo. - olho pra baixo e vejo sua piroca toda brilhosa, melada com minha lubrificação. - Vê como eu te como, preta.

Ele puxa meu corpo pra frente, deixando na beirada da bancada. Coloco minha cabeça no meu ombro e fecho minha perna entorno do seu quadril. O ritmo aumenta e é impossível eu segurar meus gemidos, porque eu sinto demais, o prazer está demais.

NASCER DO SOLOnde histórias criam vida. Descubra agora