LUCAS.
dia 2: sunset fest.
Os moleque deram o nome, papo reto. Evento open bar, open food e caralhos a quatro, tudo do melhor, sem estresse nenhum. Dia todo resenhando, só coisas calmas, pô...
Ontem depois daquela tal festa do sinal ainda teve uma parada mais além, que é uma festinha no camarote pra galera que tinha o bagulho que dava acesso. Foi do caralho, papo de ser quase que uma festa comum, só que pica.
Tem tempo ruim não, cê nem desansa e já ta moendo de novo, só descendo dose. Bagulho tá do caralho mermo, rum. Mais cedo teve uma feijoadinha que pegou legal, teve nem como pô. A parada agora é pegar esse pagodinho da sunset.
- Minha amiga mandou bem pra caralho colocando nossa mesa aqui. - a malucona falou e colocou a bolsa nessa mesa de bar. Tava bem em frente ao palco, lounge e caralhos a quatro, um bar reservado só pra essa área. - Cê viu ela? Ontem vocês saíram daquele camarote e sumiram, deve saber onde ela tá.
- Eu não, pô. - aquela mandada é uma desgramada. Mulher que fode qualquer um. - Mais cedo ela tava com aquele moleque.
Vai tomar no cu, esse fanfarrão do caralho tava maior auê pra cima dela, querendo levar ela pra um quarto quando estávamos conversando sobre um negócio lá do quarto que eu tô. A garota trabalhando e ele querendo chamar a atenção. Deve ser foda ter um deslumbre de uma pessoa bonita e depois ficar nessa se achando o fodão por causa de uma condição. Moleque feio esse que ela foi beijar, puta que pariu.
- Fala sério, você fica olhando toda hora na procura dela. - falou. - Você e ela passam despercebidos por alguns, mas não por mim, tá?
- Sabe muito, loira. Só não explana. - dei um puxão no cabelo dela por causa daquela música pitbull enraivado que tá tocando em todo canto e ela deu um tapa na minha mão. Gosto muito dessa aqui. - Só avisa praquele teu amigo que ela não tá afim dele não.
Saí de lá sem esperar resposta, sol tava uma lua, que isso. Passei o pix no bar pra descer dois combo e aproveitar esse climinha. Rj é do caralho, mermão. E Búzios, então? Esquece, parceiro.
Voltei lá pra mesa e prestei atenção na galera ali, tava cheio pra porra, a Júlia subiu naquele palco central e ficou quase que de frente pra mim. Tava num vestidinho laranja, gostosa pra caralho.
Ontem nossa transa foi coisa de maluco. Perco a cabeça fácil com esse problemão.
- Tá ganhando quanto pra ser anti social? - a voz dela chegou até mim e sua mão na cintura fez ela ficar engraçadona. - Tá rindo, do que palhaço?
- Coé, tu já não é grande e com essa mão na cintura então... - a mão dela veio pra me beslicar, bater, sei lá que porra, já que ela tem essa mania e eu pego colando nosso corpo. - Anti social não, a bebida só não fez efeito ainda.
- Quem te conhece que te compre, Lucas. - uma música daquelas de forró começou a tocar e eu puxei ela pra dançar. Mermão, que porra eu tô fazendo? - Ué, ficou doido agora foi?
Ela seguiu os passos e minha mão foi descendo pra parte que vai pra sua bunda, deixei ela lá. A cabeça dela encostou meu peito e suas mãos também pararam nas minhas costas.
Eu sei que minha fama não é boa e o povo me chama de beijo safado, mas eu não quero essa vida de farra...
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NASCER DO SOL
Fanfic"Nosso problema sempre foi a intensidade. (...) Eu sei muito bem o caminho que nós dois fizemos, espero que sempre sejamos sinceros e nada enfraqueça nosso elo." 🤍🌙