SPOILER: JOGADA PARALELA

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QUEM ESTAVA COM SAUDADE? DÁ UM SALVE AQUI!

Meu povo, JOGADA PARALELA estreia dia 02 de Maio aqui no wattpad!

Semana que vem já vou abrir o tópico com a nova capa (tá linda!) e a sinopse atualizadíssima!

Por enquanto, vejamos quem é que se lembra onde é que foi que nós paramos, né? E o que vem pela frente!

Portanto, bem-vindas ao primeiro spoiler de JP!

JOGADA PARALELA:

— Estou grávida. – colocou a mão sobre a dela e viu os olhos surpresos da médica. – Eu estou grávida.
— Vamos cuidar de vocês. – e debaixo da máscara, contraiu os lábios. – Faremos o possível para que fiquem bem.
— Salve o meu filho primeiro.
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— Faça.
— Dulce, nós vamos nos empenhar...
— Faça e não conte a ninguém. – a lágrima escorreu pela lateral do rosto. – Estou consciente e esse é o meu desejo.
Os olhos mantiveram-se presos contra os da médica, a decisão firme lhe custava o resquício de vida que ainda carregava em sua alma.
Estava presa ao silêncio, aquele era seu último grito de esperança.
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— Senhor, a doutora Morgado está fazendo o possível para salvar a sua filha e o bebê, mas...
— Bebê? – Christopher perguntou, os olhos piscando diversas vezes. – O que você disse?
— Que nós estamos...
— Salve a minha filha. – Fernando interrompeu a mulher.
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— Oi. Como você está?
— É... – deu de ombros. – Levando. E você?
— Igual. – arfou. – Todos os dias são iguais. Quem era ao telefone?
— Jeff.
— Notícias do Noah? – soou levemente esperançoso, mas a loira negou.
— Nem dele e nem do Tamlin.
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— Estão fazendo tudo o que podem. A hemorragia está intensa e nosso banco de sangue está escasso. O tiroteio ontem em Tepito nos fez...
— Eu posso doar! – Anahí levantou-se ao falar. – Ela precisa de sangue? Eu posso doar para ela!
— Chega! – Fernando a olhou com raiva. – Você já fez demais! Não te quero mais metida na vida da minha filha!
— Senhorita. – o enfermeiro mirou a loira. – O tipo de sanguíneo da paciente não permite que...
— Ela é minha irmã. – Anahí encarou o funcionário, ignorando as perguntas que rapidamente surgiram ao redor. – Ela é minha irmã gêmea. Sou doadora compatível. Por favor, me deixe doar.
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— Ani? – Christopher franziu o cenho ao ver a loira voltar com o enfermeiro.
— O que houve? – Santiago a olhou com dúvida. – Já doou? – a loira não respondeu, apenas sentou-se na cadeira, encarando o chão.
— Ani... – Christopher mirou a loira.
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Me desculpe. – disse baixo, mas o irmão riu com raiva. – Christopher, eu sinto muito.
Vá se foder! – disse desinteressado. – Você e sua boa intenção.
Gostaria de falar com você. – disse calmo, ignorando a raiva e os xingamentos. – Nós podemos nos ver amanhã?
Não quero te ver.
Por favor, Christopher.
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— Anahí, converse comigo.
— Não temos nada para conversar. – pigarreou e ajeitou a postura. – Essa semana você precisa passar na câmara para...
— Seu pai me ligou ontem. Está preocupado, porque você não atende as ligações dele. Disse que sua mãe está internada, e você se recusa a falar... ele está preocupado. – a loira negou com a cabeça. – Anahí. – tocou o rosto dela, fazendo-a encará-lo. – Você precisa desabafar com alguém.
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— Ele disse alguma coisa? – a loira variou os olhos entre os três.
— Nada. – Ailin contou com conformismo. – Não para de perguntar do Noah.
— Continuo procurando. – Anahí mirou a ruiva. – Eu não vou desistir de encontrá-lo.
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— Se soubessem o quanto eu sou responsável pelo Noah ter entrado lá...
— Nada poderia pará-lo. Se você não o ajudasse, ele encontraria outra forma, assim como a Dulce fez. – estalou a língua. – Ela se uniu com a minha prima... com a minha família! E não me disse nada.
— É... – encostou a cabeça no ombro dele. – Maldito 30 de junho.
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— Jamais usaria aquela situação para me beneficiar. Ainda mais se soubesse que Dulce estava tão perto. – passou as mãos pelo rosto. – Mas entendo todo o teatro que meu pai está montando e o quanto isso soa... mal. Eu não o apoio.
— Eu sei. Mas convenhamos que sua eleição ficou mais fácil depois disso, não é?
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— Sei que tudo pode parecer pouco crível agora, mas... – não desviou o olhar. – Eu sempre quis encontrá-lo. Mesmo quando houve a possibilidade de que ele estivesse vivo... nunca foi uma possibilidade deixá-lo para trás.
— Nunca foi uma possibilidade deixar a Dulce para trás. – corrigiu-o com leveza. – Dante era uma consequência.
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— Sei que isso tudo aconteceu no momento mais inapropriado possível, mas de certo modo, essa criança se tornou esperança para... todos. – ele mirou a ruiva, que forçou o sorriso e jogou levemente os ombros. – Ailin?
— Hm? – seguia com o sorriso forçado.
— Como você está? – perguntou e viu a ruiva franzir o cenho. – Sei que você deveria ter se casado no último fim de semana e...
— Postergamos até que o Dan esteja melhor. Martín está me ajudando muito, porque... sabe, parece que não está no meu destino me casar com os meus dois irmãos presentes mesmo. Será sempre um ou outro.
— Não será sempre assim. – disse baixo e ela negou. – Anahí é imparável quando deseja algo, e ela realmente deseja encontrar o Noah.
— Para que? Para me devolverem um irmão debilitado da mesma forma? Que não fala, que não se comunica de nenhuma forma, que não... que não passa de pele e osso? Nem sei se quero.
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— Está na aula de música? – apontou o prédio ao lado. – Que vai começar às 9h30?
— É... – assentiu.
— Acho que eu também. – ele disse e ela franziu o cenho. – Digo... hm, se importa se eu me sentar?
— Não. – apontou a grama. – Por favor.
— Obrigado. Eu... – sentou-se ao lado dela e tirou a mochila das costas. – Eu recebi essa grade de aulas e... – pegou o papel. – Sou intercambista. Deveria ter dito isso logo, né? Eu sou intercambista e por isso cheguei hoje e não... digo... não cheguei antes... no início do curso, eu quis dizer. Enfim, eu só...
— Então você é intercambista. – o sorriso saiu quase debochado. – E achou que a melhor forma era pedir ajuda para outra aluna?
— Bem, eu não...
— De onde você vem? – pousou a mirada sobre os olhos verdes dele.
— Alemanha. – viu-a assentir com leveza. – Munique.
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— Você é divertido, alemão. – o riso parou aos poucos.
— Você também. – lhe estendeu a mão. – A mexicana divertida tem nome?
— Sou Dulce. – lhe deu a mão. – Dulce María.
— Dulce María... certo. – apertou a mão da loira. – Sou Dante. Sem segundo nome, então... Dan, talvez.
— Dan. – repetiu baixo. – Muito prazer, Dan.

Jogada PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora