Ele quer o senado. Ela é o caminho.
Ela busca justiça. Ele tem os meios.
São dependentes e atraídos como imã.
Amor para alguns. Pesadelos para outros.
O consenso? A jogada perfeita.
Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela
https://w...
Para vocês se animarem, que tal mais um spoiler deste segundo livro?
SPOILER ALERT: JOGADA PARALELA
— Dulce está grávida! Fernando, ela está dizendo que... — Eu sei! – fechou a expressão. – É seu. Ela me disse. — O que? — Mas antes de qualquer coisa, eu salvo a minha menina! – Fernando voltou a mirar a enfermeira. – Diga à doutora Morgado que Dulce é a prioridade dela. ***************** — Ela está bem, senhor. Já está fora de perigo. — Graças a Deus! – Christopher sentiu o corpo inteiro aliviar-se. – Graças a Deus, obrigado por... – reparou no sogro que ainda chorava. – Fernando, ela está bem! A médica disse que ela está bem! – mirou a mulher. – Ela está bem, não é? Fora de perigo, não foi isso que você disse? — Christopher... – Anahí sussurrou, tentando fazê-lo parar. — O que é? Por que não podemos ficar felizes com isso? – mirou o espanhol. – Santiago, o que está havendo? — Cara... – levantou os olhos vermelhos para o senador, mas não soube o que dizer. – É... — Cari... – Lucía foi até o primo. – Sente-se um pouco, sim? Por favor. — Não... – soltou-se dela. – Não! Por que estão assim? Dulce está fora de perigo! – apontou a médica. – É isso o que ela está dizendo... não é? ****************** — Dul... – ela seguia com o rosto baixo e os lábios sobre sua pele. – Dul... — Te amo. – deslizou a ponta dos dedos pelo braço dele. – Senti sua falta. Provei do próprio inferno sem você. ***************** — Não sei como te explicar. — Não sei se eu entenderia, de todas as formas. — Todos os dias me mostravam a sua foto, todos os dias faziam as mesmas ameaças, e todos os dias eu reagia da mesma forma. Até o momento em que me disseram que você estava morta de verdade. E vi o caixão, vi o cemitério... eu vi o seu pai chorando sobre aquele caixão. – os olhos dela foram vencidos pelas lágrimas. – E agora... acho que você realmente estava naquele enterro, mas... — Velando você. — Me enterrando. ***************** — E teriam te matado de verdade! – retrucou e ela fechou os olhos, negando seguidas vezes em silêncio. – Não estou errado, Dul. — Está errado. – sussurrou. – Você está. — Não estou! – disse firme e a encarou. – Prova disso é que estamos aqui há dias e seguimos os dois vivos! — Porque existe uma situação que você não sabe! – arqueou as sobrancelhas. – Porque muita coisa aconteceu durante esse tempo! — Você continua negando o óbvio. — Não nego o óbvio, eu enxergo o óbvio! ****************** — Pensei que o Noah fosse alucinação, que haviam encontrado alguém tão parecido apenas para me fazer falar. – inconscientemente apertou-a um pouco mais. – Ali eu senti a minha loucura. Não pude reagir por completo. E com você... era a cena mais surreal e perfeita que já havia vivido. – sentiu a respiração dela em seu pescoço. – Você é quente. Você fala, você anda, você se lembra. Você é tão viva quanto as lembranças que conservei de nós dois para me manter vivo. Você faz o mundo girar no sentido certo, Dul. ***************** — Dante, ¿tú estás...? — Em alemão! – interrompeu-a. – Por favor! — Dante! – disse alto. — Estou te protegendo! – disse tão alto quanto ela. – Protegendo a minha família e a sua, me protegendo. Dul, ainda estou assimilando tudo o que houve. Por favor, eu preciso que... — A marca. Me deixe ver a marca. — Dul... – franziu o cenho. – Acha que... você acha que não sou eu? — Eu quero ver a marca. – disse firme e imóvel. – Você tem ou não? — Não mentiria para você. – olhou-a diretamente nos olhos. — Eu quero ver. – olhou de soslaio para a porta, calculando quão rapidamente conseguiria sair dali.
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