A viajem demorou o dia inteiro. America já estava cansada de ver mato e mais mato. Até que eles entraram em uma cidade, bem afastada de Carolina. A carruagem parou na frente de um salão de festas enorme. Dali vinham risos, boa musica. America arregalou os olhos, estuperfata. Um baile.
America: Aspen - murmurou, enquanto ele lhe abria a porta.
Aspen: Feliz aniversário - disse, sorrindo torto, ajudando ela a descer da carruagem.
A noite correu tranquila, alegre. America até se esqueceu do marido. Aspen fazia ela rir, conversava, tirou ela pra dançar diversas vezes, e o champagne também ajudava. A madrugada reinava lá fora quando os dois, rindo, deixaram o local da festa.
America: Aspen, pra onde... - perguntou, confusa, ao ver ele descer da carruagem, ainda longe de casa.
Aspen: É tarde demais pra irmos para casa. Ficaremos aqui, e amanhã de manhã voltaremos - propôs, e America sorriu.
Os dois foram até a recepção do hotel, e Aspen pediu a suíte mais luxuosa que havia. Ao chegar no quarto, America desabou de costas na cama, e Aspen sorriu.
America: Sabe, hoje eu aprendi uma coisa - começou, e ele riu.
Aspen: O que você aprendeu?
America: Aprendi que não se deve usar botas novas quando se vai passar muito tempo andando - comentou com uma careta, e tirou uma das botas - Ai meu pé - ela mesma riu, fazendo Aspen sorrir.
Aspen pôs uma cadeira em frente a cama e se sentou, pegando o pé dela. Ela puxou o pé quando ele apertou, buscando massagear. Aspen entendeu que doía. Continuando com mais cuidado, massageou até que a tensão dos músculos passasse. Fez o mesmo com o outro pé. Quando percebeu que a dor dela já havia passado, ele começou a fazer cócegas nela, que puxou o pé de novo, sem sucesso. America chegou ao ponto de ficar vermelha de rir, mas ele não parava.
America: Por... Por favor - implorou, com os olhos lacrimejando.
Aspen: Pr... - ele deu um beijinho na coxa dela, por cima do vestido - on... - deu um beijinho na barriga dela - to. Pronto. - sorriu e selou os lábios com os da mesma - Quer alguma coisa? - perguntou, deitado em cima dela, mas sem deixar o peso na mesma, apoiando-se nos braços.
America: Tipo...? - provocou, sorrindo.
Aspen: Algo pra comer, pra beber...? - ele ergueu a sobrancelha.
America: Hum... - ela fez uma cara de decepção - Tava pensando em outra coisa - sorriu.
Aspen: Em que? - perguntou, prendendo o riso.
America balançou a cabeça negativamente e o empurrou pra cama, fazendo-o cair deitado de costas do lado dela, e se deitou sob ele, enlaçando-o entre as pernas e beijando-o apaixonadamente em seguida.
Aspen riu entre o beijo, mas aceitou os carinhos dela avidamente. O que os dois não sabiam era que em uma mansão, longe dali, um alguém de olhos castanhos, furiosos, aguardava pelos dois.
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Meu pecado
RomanceAmerica e Maxon foram destinados por seus pais a se casarem. Ele era apaixonado por outra e ela não estava preparada para assumir um casamento com um dos filhos da familia mais famosa da cidade. Entretanto, mesmo sofrendo muito nas mãos de Maxon, Am...