Maldito presente

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America: Ela vai estragar tudo - murmurou, nauseada, enquanto ele lhe embalava calmamente

Maxon: Não vai. Eu não vou deixar - prometeu, com a boca no rosto dela.

America: Eu não quero ficar aqui. Me deixe ir embora, Maxon. Por favor - implorou, encarando-o.

Maxon: Shiii... quieta. Você fica, já disse. Sabe dançar? - perguntou, sorrindo de canto, encarando-a. America fez uma careta, confusa. Era claro que sabia.

Não deu tempo de America responder. A música se agitou, e ele rodopiou elegantemente com ela, que o acompanhou. Maxon riu da cara debochada dela.

America: Ridículo - acusou, erguendo a sobrancelha

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America: Ridículo - acusou, erguendo a sobrancelha.

Maxon: Linda - elogiou de volta, sorrindo. Os dois rodopiavam elegantemente pelo salão. America resolveu entrar no embalo, e em um timbre da canção, inclinou gentilmente a cabeça pra trás, entrando na dança. Maxon sorriu.

America: Eu odeio a segurança que você me passa - admitiu, olhando-o. Maxon se afastou dela, ainda segurando sua mão. America rodopiou, se envolvendo no braço dele, e por fim ficou com as costas no peito do marido, com o braço do mesmo em volta de sua cintura. Os dois se embalaram assim.

Maxon: Não deveria. Sou seu marido - murmurou no ouvido dela, e ela se arrepiou. Adorava o som da voz dele, principalmente quando falava que era marido dela, de forma possessiva, rouca, dominadora e protetora.

Maxon pegou a mão de America e a girou, dando a cortesia da dama na dança. Em seguida se abraçaram novamente, como no início da canção.

Maxon: Eadly está adorando nos observar - disse, ao identificar a filha, que estava no colo de Aspen, sentado a mesas de distância

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Maxon: Eadly está adorando nos observar - disse, ao identificar a filha, que estava no colo de Aspen, sentado a mesas de distância. A menina tinha um sorriso inocente no rosto. Gostava de ver os pais juntos - Não estrague a felicidade dela. Ela quer ficar. Eu cuidarei de Kriss depois. Essa noite é da nossa família. Por favor, minha querida - pediu, acariciando o rosto dela.

Como dizer não a ele, se a alma dela só sabia lhe dizer sim? Sim, ela ficaria. Sim, ela confiava nele. Sim, ela o amava. Mais que o ar que ela respirava, ela o amava. Deixou o rosto descansar na mão dele, que lhe acariciava firmemente. Franziu o cenho, lutando contra si mesma. Tinha que ser forte. Tinha que ir embora. Tinha que se impor a ele. Mas não se impôs.

Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora