No dia seguinte, todos tomaram café calmamente. Maxon não dormiu em casa. Logo America e Marlee seguiram na carruagem, conversando. Marlee era a mesma tagarela de sempre. Era bom, fazia America rir. Marlee usava um vestido azul marinho, e America, preto. Foram primeiro a loja comprar roupas para as crianças, que era a mais próxima.Marlee: Eu devia ter trago ele – comentou, olhando um macacãozinho – Será que dá? – perguntou, avaliando o tamanho.
America: Eu acho que fica grande – comentou. As pernas do menino pareciam menores que as da roupa.
Marlee: É, deixa esse pra lá - colocou o macacãozinho no lugar de novo – Escolhendo pra você? – perguntou, animada, ao ver America olhar o vestidinho que estava a mostra.
America: Quem me dera – disse, tristonha, olhando os detalhes do vestidinho.
Marlee: Quem te garante que não tem um bebê aí dentro? – animou.
America: Minhas regras vieram na semana passada – o sorriso de Marlee desmoronou, America riu.
Marlee: Ames, você não se incomoda? – murmurou, com a cabeça baixa, olhando a irmã.
America: Com quê? – perguntou, distraída. Marlee não respondeu, e America ergueu o rosto. A irmã estava da cor de sangue. Ela percebeu porque. As pessoas na loja, na rua até, olhavam America, comentavam. Duas mulheres que estavam ali riram abafado, disfarçando. America riu – Com isso? – a irmã assentiu – Não, não me importo.
Marlee: Se quiser, podemos ir embora – sugeriu, preocupada.
America: É claro que não, não seja boba. E eu ainda quero comprar os meus vestidos – encerrou o assunto, virando o rosto. Marlee riu da determinação dela.
Marlee: Você acha que fica bem em mim? - perguntou pela quarta vez, olhando o manequim.
America: Acho que ficará divina - repetiu a resposta, Marlee pareceu gostar. America se deparou com uma camisola, vermelha como os cabelos dela, que acabara de chegar. Era ousada pra aquela época – Ei, olhe isso – Marlee se virou – Faça uma surpresa à Carter. Ele vai adorar – A loira corou, e America riu gostosamente.
Marlee: Cada coisa que você me diz que... Ah, não – ela estancou, olhando pro lado de fora – Ah, Ames – se lamentou. Bem que Carter tinha avisado.
America virou o rosto delicadamente pra ver o que chocara tanto a irmã. Maxon vinha andando com Kriss, calmamente, na rua. Agora todas as pessoas olhavam America. Certamente esperando um escândalo, não se sabia. Ela ergueu a sobrancelha pra cena, e deu as costas.
Marlee: Ah, Ames pelo amor de Deus, vamos embora – pediu, nervosa. Devia ter escutado Carter, repetia pra si mesma, embaraçada.
America: Escuta aqui, Marlee – se virou para a irmã, calma – Nós sabíamos disso. O principal, eu sabia disso. Pra mim não é surpresa nenhuma, e eu não estou com vergonha. Ele deveria estar, não eu. Vou ficar. Se você quiser ir, sinta-se a vontade, mas eu espero que fique, não quero ficar sozinha. Vamos lá, você se estressa com cada coisa – Marlee sorriu, e America entregou a camisola a ela, que se assustou, fazendo a irmã rir.
America ainda ria, entregando a camisola a Marlee, que ignorava ela, com bico para prender o riso, quando uma voz masculina lhe chamou.
– Isso é seu? – perguntou, debochado, segurando a barra da camisola.
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Meu pecado
عاطفيةAmerica e Maxon foram destinados por seus pais a se casarem. Ele era apaixonado por outra e ela não estava preparada para assumir um casamento com um dos filhos da familia mais famosa da cidade. Entretanto, mesmo sofrendo muito nas mãos de Maxon, Am...