Por que America?

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America: O que quer? - perguntou, na defensiva.

Maxon: Por que? - perguntou, encarando-a.

America: Porque você me machucou. Eu te amava. E você me jogou fora, me desprezou, como um lixo. Me humilhou - explicou, séria.

Maxon: Meu irmão, America - disse, encarando-a.

America: Seu irmão, Maxon. Seu irmão soube me dar o que você se negou. Carinho, afeto. Amor. Maldição, nós estávamos tão bem - lembrou, e ao dizer isso sua voz tremeu - Eu teria amado você. Pra sempre. Só que mais uma vez, você pôs tudo a perder - acusou, séria.

Dessa vez não haviam gritos, nem agressões. A verdade machucava mais que tapas. Maxon encarou America por um bom tempo, e ela manteve o olhar dele. Estava leve agora. E a falta de peso fazia com que o amor que ela sentia por ele se tornasse mais forte, a ponto de fazê-la gritar.

Maxon, inconscientemente, ergueu a mão, tocando a maçã do rosto dela com as costas da mesma. America fechou os olhos, sentindo a respiração se dificultar. Sentia tanta falta dele. 

America: Nós podíamos ter sido felizes - murmurou, sentindo o toque da pele dele sob a sua.

Maxon: Nós éramos felizes - completou, e havia algo diferente em sua voz. 

America abriu os olhos, e o encarou. O amava tanto, que seu peito ficava pequeno só de pensar. Podia ter sido tão diferente. Maxon não pensou no que fez, apenas obedeceu o que seu corpo mandava: A beijou. Beijou com gana, com saudade.

America pôs as mãos no peito dele, e retribuiu o beijo

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America pôs as mãos no peito dele, e retribuiu o beijo. Era o que ela queria. Ser mulher dele, novamente. Era por isso que seu corpo gritava. Ela sentiu quando ele enlaçou as mãos em sua cintura, puxando-a bruscamente pra si. O beijo era tão agressivo, que os lábios dos dois foram rapidamente ganhando um tom de vermelho. Aquele era o seu marido. A que a amava de um jeito agressivo, bruto. Por um momento, não havia Aspen nem Kriss lá fora. Por um momento, eram só eles dois, e aquele amor que oprimia qualquer outro sentimento. America não viu como, nem quando, mas então ela estava deitada na cama, com Maxon por cima de si. Lembrava absurdamente a época em que os dois estavam bem.

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Num minuto estavam conversando normalmente, e no outro, estavam na cama

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Num minuto estavam conversando normalmente, e no outro, estavam na cama. Ela não impediu, não reclamou, apenas se deixou ser amada. Só que, minutos depois, um choro fino avisou que Eadlyn estava acordada. Maxon parou de beija-la, e os dois ficaram se encarando, enquanto o choro da filha ecoava pelo quarto. America balançou a cabeça negativamente.

America: Faça a escolha certa - foi a única coisa que disse, e depois saiu de debaixo dele calmamente, para atender Eadlyn.

Mas Maxon não tomou essa decisão. No dia seguinte, ele voltou para Kriss. Mas ele teve sérios problemas com a morena quando ela soube da gravidez de America. Um filho, pra ela, não era nada oportuno, já que insistia no divórcio dos dois, coisa que Maxon se negava radicalmente. Os dias foram se passando, e nada mudou. Só uma coisa. Com a melhora da mãe de Lucy, Aspen voltou.

Aspen: É linda - murmurou, encantado, ao carregar Eadlyn pela primeira vez. A menina pareceu gostar do tio. 

America: Eu... eu sei que você queria que ela fosse sua. Me perdoa - pediu, encarando o chão.

Aspen: Tola - sorriu - Como se você pudesse ter escolhido. Ela é perfeita, Meri - sorriu, e ela, após se inclinar levemente, o beijou no rosto.

 

Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora