O piano

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America estava parada, na lareira da sala principal, de camisola, olhando o fogo. A noite e a chuva se rebelavam lá fora. Nunca gostou de tempestades, e esse parecia persegui-la. Toda a mansão havia ido ao jantar de Celeste, convidados por Gerad. America e Maxon não foram porque Eadlyn estava doente, chorava a todo momento, eles achavam que eram porque os dentes estavam prestes a nascer. Assim, a mansão era só deles.

Maxon: Uma flor pelos seus pensamentos - disse, aparecendo atrás dela e alisando seus ombros.

America: Eu soube que Gerad escolheria Celeste no primeiro dia, no hospital - disse, caminhando na sala - Fazem um bonito casal - comentou, alisando os braços, e se aproximando do piano - Papai vai dar problemas - comentou, passando os dedos pelas teclas do enorme piano da sala.

Na sala principal da mansão Schreave havia um piano, preto, lustrado, enorme. Ninguém nunca o tocava, mas ele permanecia conservado, como novo. America tocou uma melodia tranquila, tamborilando os dedos pelas teclas, e em seguida sorriu, se afastando.

Maxon: Não gostei de Gerad a início. Mas depois, com a convivência no hospital, ele é uma boa pessoa - disse, se aproximando.

America: Porque não gostava dele? - perguntou, encostando no piano, na parte contrária as teclas, e se abraçando, pra se proteger do frio.

Maxon: Ele veio, e plantou ideias libertinas na sua cabeça. Queria levar você - reprovou com o olhar, e America sorriu, enquanto o marido lhe abraçava pela cintura - Não foi gentil - ele sorriu, calmo.

America: Como se alguém pudesse me tirar de você - comentou, aceitando o abraço dele e segurando-lhe carinhosamente os braços.

Maxon: Ninguém pode - completou, observando-a.

Em seguida, ele a beijou. A única luz na sala era a da lareira. America enlaçou o pescoço dele com os braços, e o mesmo a prensou entre ele e o piano. Se apossou da boca dela calmamente, a início. Mas sentir os lábios dela nos seus, uma velha chama se acendeu dentro dele. Saudade. Desejo. America arfou quando ele subiu a mão da cintura pra dentro de seus cabelos, e intensificou o beijo. O corpo dela arfou, prensado ao dele. Maxon já estava curado agora. Havia constatado isso à tarde, quando foi lhe passar o creme. A própria marca já começava a sumir. Ela sentiu a mão de Maxon começar a puxar-lhe a camisola, e após algum tempo, teve acesso a pele dela. Segurou-lhe a coxa firmemente, deixando-a lânguida, mantendo a perna dela elevada em sua cintura. Maxon desceu os beijos pela parte frontal do pescoço dela, fazendo-a engolir em seco.

America: Vamos pro quarto - chamou, ansiosa pelo que viria, acariciando os cabelos dele.

Maxon: Não - balançou a cabeça negativamente, e ela o encarou, confusa. Ele sorriu pra ela, beijando-lhe o rosto – Aqui - disse, encarando-a, e ela ouviu a mão dele tocar a madeira do piano, em seguida, o sorriso travesso em seu rosto. America o encarou, fascinada, e sorriu de volta. Então Maxon se apossou de sua boca, com um gemido derrotado, e nada mais no mundo fazia sentido.

Maxon, com um impulso, fez America enlaçar as pernas em sua cintura. A ruiva arfou quando sua intimidade teve contato com a excitação dele, mesmo sob as roupas. Fazia tanto tempo, e agora faltava tão pouco. O piano era da altura da cintura de Maxon. Ele não estava calmo, agora. As mãos do mesmo passavam furiosas pela pele dela, apertando, acariciando. Cada pedaço. Ela sorriu dentre o beijo ao sentir ele se livrar de sua roupa intima, e em seguida, da sua própria. Sua mente estava nublada. Seu mundo era ele. Maxon terminou o beijo, e num movimento rápido, deitou ela no piano e puxou seu quadril pra si, fazendo-a escorregar um pouco na direção dele, e unindo o corpo dos dois agressivamente. America gritou pela surpresa, e pelo prazer indescritível que isso lhe causou.

Maxon: Deus - murmurou, abraçando-se a barriga dela.

Maxon ficou parado por um minuto, sentindo como ela o acolhia, como o envolvia, e arfando próximo a sua barriga.

Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora