Confirmação... Não.

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Junto com Aspen o medo de America voltou. E se Maxon realmente fosse um vampiro? Ela agora observava ele comer. Ele parecia tranquilo, distante, enquanto almoçava. Vampiros não comem, ela se lembrava a todo tempo.

America: Toma - disse, impulsivamente pegando a concha da mão dele enquanto o mesmo se servia. Colocou em seu prato uma quantidade bem maior do que o normal. Marlee não deu atenção, Carter olhou, Miriam franziu a sobrancelha, achando graça. Aspen disfarçou o riso com um tossido. Maxon, que estava com a boca cheia, ergueu a sobrancelha.

Maxon: Qual o seu problema? - perguntou após limpar a boca com o guardanapo, encarando-a, desconfiado.

America: Nenhum - disse, voltando ao seu lugar, após deixar o prato dele com uma montanha adicional de comida - Bom apetite - ela apontou para a comida sugestivamente, apoiando o rosto nas mãos, e encarando-o.

Maxon a encarou por um momento, depois deu os ombros e voltou a comer. Comeu metade do que America colocou, dando-se por satisfeito. Ela só beliscou um pouco da sua comida, olhando-o fixamente. Esse era o lugar mais chuvoso na terra, como ela ia arrastá-lo pro sol? Os dias foram passando, calmamente. As noites, em sua maioria, eram tomadas por tempestades.

America: Está tarde - ela murmurou sentada numa poltrona, com o livro - Tarde demais - concluiu ao olhar o relógio. Passavam das três da manhã. Todos já haviam ido se deitar, mas ela ficou lendo.

Reprimindo um bocejo, ela fechou o livro, pôs em seu lugar e caminhou pro seu quarto. A chuva açoitava as janelas do lado de fora. Quando ela entrou no quarto, Maxon dormia com a barriga definida virada pra cima e com um braço forte caído pro lado da cama. "Um coração que não batia", foi o que veio na cabeça de America a início. Ela caminhou até ele na ponta dos pés, ajoelhando-se ao seu lado. A respiração dele era superficial, calma. America observou o marido por um tempo.

Se fosse sempre assim, sem aquela mascara de raiva e frieza, tudo seria tão diferente

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Se fosse sempre assim, sem aquela mascara de raiva e frieza, tudo seria tão diferente. Ela ergueu a mão, hesitante. Tocou o peito esquerdo dele por um momento, admirando-se da musculatura definida que tinha. Logo após concentrou-se. Deixou a cabeça cair pro lado, como uma criança curiosa, ao sentir um leve tamborilar por debaixo dos dedos.

Ela fez um pouquinho mais de pressão

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Ela fez um pouquinho mais de pressão. O tamborilar do coração de Maxon continuou, ritmado, calmo. Ela se prendeu aquilo. Mais um item para tirar da lista, pensou, surpresa.

Maxon: É, está batendo - murmurou, rouco, ainda de olhos fechados. America se assustou e se levantou as pressas, mas ele segurou o seu braço - Bu! - sussurrou divertido, abrindo os olhos. O toque quente dele inflamava na pele dela.

America: Você e essa maldita mania de me assustar - Maxon riu - E me solte - pediu, tirando a mão dele.

Maxon: O que você estava pensando, minha querida? - perguntou, divertido.

America: Nada - se defendeu - Eu só estava... estava... tocando em você. Não posso mais? - Maxon ergueu a sombrancelha, irônico.

Maxon: Quer dizer que agora você quer me tocar - observou, ainda rouco do sono. Ele puxou ela de vez, fazendo-a sentar-se em seu colo, e se sentando também. America o encarou, surpresa - Tudo bem, então - ele sorriu simplesmente e a beijou.

 America o encarou, surpresa - Tudo bem, então - ele sorriu simplesmente e a beijou

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Havia tempo que ele não a beijava. Sua mão era possessiva dentro dos cabelos dela, puxando-a para si, enquanto seus lábios se oprimiam. O gosto dela era ainda mais doce do que sua memória lhe dizia. Já ela estava inebriada até por seu cheiro. Minutos depois, ou poderiam ter sido vidas, o ar acabou, o que o fez descer os beijos pro pescoço dela, ávido. America sentia a boca latejar enquanto os lábios dele lhe acariciavam a pele. "Perto demais da garganta.", seu subconsciente lhe avisou.

America: E-espera - murmurou, encolhendo o pescoço. Maxon riu com a boca pousada no ombro dela.

Maxon: Qual o problema? - perguntou perto do ouvido dela. O hálito quente dele fez ela perder o rumo por um tempo. Qual era o problema mesmo?

America: É tarde - disse, pegando o rosto dele dentre as mãos. Ela o encarou por um instante. Maxon prendeu o riso vendo o rosto atônito dela. Por esse momento, ele esqueceu de "odia-la", esqueceu de tudo. Ela era apenas sua mulher, só isso - Você precisa dormir, descansar - Maxon assentiu, mordendo a língua para não rir - Boa noite - ela selou os lábios com os dele demoradamente, antes que pudesse se refrear, depois fez impulso para se levantar.

Maxon puxou ela de volta com tudo, fazendo-a soltar um gritinho de susto, e rolando de lado, colocando-a deitada em seu lado da cama, de costas para ele, mas ainda abraçando-a pela cintura. Ele deu uma mordida de leve na nuca descoberta dela, e America gritou se jogando pra fora da cama, caindo ajoelhada. Maxon riu ainda mais enquanto se ajeitava em seu lugar. America, mesmo com medo, sorriu, enquanto tirava o hobbie e se preparava para dormir.

Notas da autora: Meninas! Vocês querem um grupo no zap da história? Caso sim, me mandem seus números por mensagem. Espero que tenham gostado do capítulo e até o próximo.

Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora