Notas da autora: Olá queridos leitores, fiquei muito feliz em saber que estão gostando do retorno de MP. Saibam que se eu voltei foi pelo carinho que sempre tiveram com a história. Muito obrigada!
Agora vamos pro capítulo...
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America: O que houve? Quem é você? - perguntou, aparecendo da porta.
- Ah, senhora, sou Anne - susurrou - O senhor viu a menina Miriam no corredor. Ela o desobedeceu. Ah, Deus! - lamentou-se de novo.
America: Ele realmente não ficou muito contente - falou, ainda sem entender.
Anne: Ah, ele vai castiga-la, senhora - disse, pesarosa e triste.
Nesse momento, se ouviu um gritinho fino vindo do outro corredor. America franziu cenho. Maxon estava... batendo na menina? Antes que pudesse pensar, America segurou a barra do vestido e disparou correndo. O quarto de onde vinham os gritos era longe, e seu vestido era incomodamente pesado. Ela chegou a fonte dos gritos, e invadiu o quarto. Miriam estava encolhida num canto, e Maxon acertava ela com algo que lembrava um cinto, com a expressão dura no rosto.
America: PÁRA! - gritou, segurando o braço dele com as duas mãos. Miriam tinha os braços na frente do rosto, defensivamente, chorando e tremendo. Várias marcas vermelhas começavam a aparecer nos braços e ombro da menina.
Mas Maxon não parou.
America: MAXON, PÁRA! - ela se jogou na frente da menina, tapando-a com seu corpo, recebendo um golpe que não pode ser refreado - MONSTRO! VOCÊ NÃO É HUMANO! - gritou encarando-o, antes de abraçar Miriam. Maxon tinha a expressão vazia e fria quando saiu - Tá tudo bem, minha pequena - ela não sabia porque, mas se afeiçoou a aquele bolinho que a abraçava fortemente - Ele não vai mais voltar - acariciou os cabelos da menina.
Miriam: O-obrigada - murmurou, soltando America, esfregando os olhinhos com as costas da mão - Aspen não teria deixado - resmungou, subindo na cama.
America: O que você é de Maxon? - perguntou, amistosa.
Miriam: Ele é meu irmão. Mas finge que eu não existo - disse enquanto America lhe ninava.
America: Me escuta. Não importa o que você ouvir hoje, não saia desse quarto. Por favor - Miriam a encarou, temerosa, mas assentiu.
Quando a menina dormiu, America a cobriu, se benzeu brevemente e saiu. Foi ao quarto, mas Maxon não estava lá. Não queria ser pega de surpresa, então saiu vagando pela mansão, agora escura. Desceu as escadas, e andou pela sala principal, iluminada apenas por alguns abajures. America não tinha reparado, mas era uma linda sala. Tudo tão luxuoso. Estava passando a ponta dos dedos levemente pela madeira de um sofá, quando ouviu uma voz que não sabia de onde vinha.
Maxon: Me procurando, minha querida? - perguntou, aparecendo na sala, com um copo de whisky quase vazio nas mãos.
Maxon estava com o terno e gravata com que chegara. A calça era solta e estava descalço.
America: Nã-não - ela recuou, assustada.
Maxon: Mas eu sim - tomou o último gole do whisky, deixando o copo na mesinha.
America: Bom, eu estou aqui - disse tentando manter a calma - Então, boa noite - acenou com a cabeça e ia saindo, quando Maxon riu. America disparou em direção a escada, mas num passe de mágica Maxon estava a segurando por trás.
Maxon: Tão fácil, minha querida? - perguntou, passando os lábios de leve no pescoço dela, fazendo-a estremecer - Tanta coragem lá em cima, e medo disso? - ela sentiu a mão dele lhe enlaçar a cintura.
America: Me deixe - murmurou, lutando contra os braços dele.
Maxon: Quieta, America! - ordenou, com a voz dura. Ele tentou segura-la, mas America não parou.
Ela brigou com Maxon até que conseguiu se soltar. Nessa altura, ele já havia desamarrado quase todo o corpete do vestido. O que não conseguiu desamarrar, rasgou. Ela correu, apavorada, para trás de um sofá.
America: Pare com isso! - pediu, se cobrindo como podia.
Maxon: Quanto mais você correr, mais vai ser pior - avisou, se aproximando dela e desabotoando a camisa.
America: Me deixe em paz! - gritou, mas Maxon já havia partido para cima dela.
America correu novamente, disparando pela sala, mas Maxon parecia voar. Ele a alcançou e a puxou de volta. Ela se defendeu como pôde, e os dois embolaram no chão. Maxon se prendeu entre as pernas de America, forçando-a a ficar deitada. Ela batia nele com toda a força que conseguia reunir. Ele puxou o vestido dela, rasgando a bainha completamente. Seu vestido, que ela prezara tanto, e agora eram só frangalhos. Se assustou com um aperto que vinha do seu ventre, algo estranho, e viu que Maxon descera os beijos pro decote da sua roupa de baixo.
America: Pára! - voltou a empurra-lo - Maxon, não! - ela sentiu o rosto queimar de vergonha quando ele rasgou a parte de cima da sua roupa de baixo, deixando seus seios expostos - ENLOUQUECEU? - gritou, se tapando com os braços. Mas ele segurou os pulsos dela firmemente. America ruborizou barbaramente ao ver que ele lhe observava, com a visão dilatada.
America virou a cabeça pro lado e cerrou os olhos. Maxon, após algum tempo, desceu os beijos pro colo dela. Ela arregalou quando sentiu ele cobrir um seio seu com a boca. Fora a surpresa, ela ofegou. Sentia algo bom, analisou enquanto sentia a lingua dele lhe acariciar. Não era tão ruim. Ela hesitou por um momento. Se era isso que Maxon queria fazer, ela deixaria, apesar da vergonha imensa. Assim ele lhe deixaria em paz. Ficou quieta por um tempo, sentindo as caricias dele em seu colo, seios, barriga. Após algum tempo, viu Maxon se afastar, ajoelhando no chão.
America: Acab... - ela ia falar, aliviada, quando viu Maxon desabotoar o cinto - O que é isso? O que você tem? - perguntou assustada, ao ver o volume descomunal na calça dele. Maxon riu da inocência dela.
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Meu pecado
RomanceAmerica e Maxon foram destinados por seus pais a se casarem. Ele era apaixonado por outra e ela não estava preparada para assumir um casamento com um dos filhos da familia mais famosa da cidade. Entretanto, mesmo sofrendo muito nas mãos de Maxon, Am...