Recado da autora: Desculpem a demora para postar, realmente não tenho tido tempo. Com o trabalho acabo chegando em casa exausta. Mas espero que ainda estejam aqui. Obrigada pela paciência e uma ótima leitura.❤️
O tempo passou, e a mansão Schreave podia ser considerada um lugar feliz. Apenas uma coisa atrapalhava. America não engravidou. Estava absolutamente frustrada com isso. Se enchia de esperanças, e então sua menstruação chegava, e ia tudo por água abaixo. Ela se irritava, chorava, mas o filho não vinha. Maxon a tranquilizava, lhe dizendo que eles tinham todo tempo do mundo para conseguir o bebê, mas algo dentro do coração dela lhe dizia que não, que não havia todo esse tempo. E ela queria esse filho. Ela o desejava com cada fibra do seu ser. Agora eles estavam chegando ao restaurante mais fino da cidade, para comemorar seis meses do nascimento do herdeiro. Essa data só fez America se deprimir mais ainda. Kile estava em seu carrinho de bebê, preto, alto e elegante, entre a mãe e o pai. Eles conversavam animadamente enquanto não jantavam, e riam, até que algo aconteceu.
Carter: Então nós pensamos em ir atrás de vocês, estávamos preocupados, aí apareceram – citou o dia de São Valentim, em que os dois “sumiram” em sua caminhada. Maxon riu, e America lhe deu um belo cutucão no estômago.
Nessa hora, uma mulher se esbarrou com tudo num casal que passava, ela se bateu fortemente com o garçom, que tombou pro lado, batendo-se em Miriam e Benjamim. O Alvoroço foi total. O garçom, envergonhado e amedrontado por ter interrompido o jantar dos Schreave, pediu desculpa mil vezes. O casal se desculpou e saiu. Tudo estava bem. Ou quase. Faltava alguém.
Marlee: MEU FILHO! – gritou, se levantando, ao olhar pro carrinho de bebê. Kile não estava mais lá.
Carter: O que? – virou-se assustado para mulher, em seguida pro carrinho do filho – MANDE TRANCAR TODAS AS PORTAS, AGORA! – rugiu, virando-se pro gerente. O homem assentiu, nervoso, e deu ordens para lacrarem o enorme restaurante.
Todos se espalharam entre as mesas, procurando. Mas foi inútil. Kile não estava mais lá. America estava se desesperando, quando ouviu o choro do menino. Ela se virou, e o viu nos braços de uma mulher alta, bonita, de cabelos pretos, que avançava apressadamente para saída.
America: MAXON! – berrou, olhando o marido. Quando o mesmo olhou, viu só a sombra do vestido verde-musgo, luxuoso, que America usava. Ele disparou atrás dela.
America correu atrás da mulher, mas ela era rápida. Ouvia os passos de Maxon vindo atrás de si, mas não podia se dar ao luxo de perde-la de vista. Essa perseguição durou até os fundos do restaurante. Lá, misteriosamente, o choro de Kile se silenciou, e a mulher já não estava lá.
America: Meu Deus, não – murmurou para si mesma, correndo o local com o olhar, mas não havia ninguém.
Maxon: Ames? – chamou, arfando, quando alcançou ela.
America: Levaram ele, Maxon – respondeu, ofegando – Eu... eu vi. Uma mulher, ela me viu, mas não parou de correr. Eu-eu conheço o choro do Kile. Ela sumiu – disse, desolada.
Maxon: Calma. Nós vamos achar ele – prometeu, tentando tranquilizar a esposa, mas não era fácil, America estava em choque. Pobre Marlee. Pobre Carter. Pobre Kile.
Marlee estava desolada. Seu bebê... Ah, Deus. Maxon levou ela, America e as crianças até a carruagem, precisavam ir para casa. America nunca recuperou sua cor sadia após a surra que levou de Maxon, continuou pálida, mas hoje sua cor era caótica.
Maxon: Me prometa que vai ficar bem – pediu, tirando seu terno e pondo em volta do ombro dela.
America: Eu prometo – disse, rouca, se abraçando-se ao marido.
Maxon: Cuide de Marlee. Tente acalma-la. Tê-la assim não vai ajudar – ela assentiu, com o rosto no peito do marido.
America: Encontre ele, por favor – implorou, erguendo o rosto. Maxon assentiu.
Maxon: Fique tranquila, vai dar tudo certo – ajeitou o terno nela – Agora vá. Eu preciso ajudar Carter – America assentiu, e Maxon se curvou sobre ela, beijando-a docemente. Após isso America subiu na carruagem, e ele observou enquanto ela sumia pela estrada. Em seguida se virou, e foi atrás de Carter.
Carter: Pro diabo com os processos que estão pendentes, encontrem o meu filho – rosnou, furioso. Maxon nunca vira Carter assim.
Delegado: Sr. Schreave, nós precisamos de um prazo de 48 horas para mandar os nossos homens saírem a busca... – interrompido.
Carter: Eu vou ser objetivo. Eu quero TODOS os seus homens na porta dessa delegacia em dez minutos. Sequestraram o meu filho. É obrigação de vocês encontra-lo – ele respirou fundo – Dez minutos – lembrou, e saiu. O delegado nada mais pode fazer além de mandar convocar seus homens.
Em algum lugar, longe dali, uma morena entrava no quarto de um hotel carregando um Kile adormecido no colo.
— Até que enfim - retrucou uma voz masculina, vendo-a fechar a porta.
Celeste: Não foi fácil, quase me pegaram - disse baixo, para não acordar o bebê.
— Mate o menino – ordenou, fria, agora uma voz de mulher, que entrava no quarto pela porta do banheiro.
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Meu pecado
RomanceAmerica e Maxon foram destinados por seus pais a se casarem. Ele era apaixonado por outra e ela não estava preparada para assumir um casamento com um dos filhos da familia mais famosa da cidade. Entretanto, mesmo sofrendo muito nas mãos de Maxon, Am...