America: Eu senti saudade - admitiu, abraçada a ele, fazendo carinho em seu peito.
Maxon: Você não sabe o que é saudade - respondeu, colando a testa com a dela.
America encarou Maxon por um momento. Ela via seu futuro nos olhos dele. Ele sorriu, e a beijou levemente. Mas como nós já os conhecemos, a coisa passou dos limites, novamente. As mãos de Maxon pareciam pertencer ao corpo dela, enquanto ele a preparava.
America: Maxon! - chamou, rindo, quando ele se deitou sob ela, e se pôs a beijar-lhe o ombro.
Maxon: É o meu nome - respondeu, sorrindo, sob a pele dela.
America: Não! - repreendeu, ainda rindo.
Maxon: Não quer? - deu a opção a ela, dando um beijinho em seu maxilar.
Maxon encarou America, esperando sua resposta. Não se chatearia se recebesse um não. Nada o chatearia agora. America o encarou por momentos, sentindo o amor pulsar dentro de seu peito. Ela acariciou o rosto dele, que sorriu pelo carinho. Então sentiu o pé dela lhe acariciando a perna, enquanto lhe dizia "sim", enlaçando as pernas em sua cintura. America sorriu junto com ele, mordendo o lábio. Ela pegou o rosto de Maxon com a mão, e o beijou apaixonadamente. Entre o beijo, sentiu a mão dele segurar-lhe o quadril, e o mesmo se pôs a invadi-la, lentamente. Ela soltou um gemido fraco e se abraçou ao marido, sentindo ele possuí-la, cada vez mais. Maxon deu um beijo de leve na trave da boca dela, que sorriu de olhos fechados. Os dois começaram a se movimentar juntos, em uma dança que proporcionava um prazer indescritível para ambos.
Os minutos se passaram, e a entrega dos dois era total. Dessa vez, foram juntos. America gemeu, satisfeita, e Maxon gemeu o nome dela, antes de amolecerem. Passaram minutos assim. Até que Maxon começou a rir.
America: Em nome de Deus, qual o seu problema? - perguntou, dando um tapinha na testa dele.
Maxon: Desejo por você - respondeu, tranquilo, e America beijou os lábios dele de leve. Maxon descansou o rosto no colo dela, que o abraçou pelas costas, e assim os dois dormiram, felizes, satisfeitos e plenos.
America e Maxon dormiram por, em média, três horas e meia. Começava a anoitecer quando acordaram. A falta de barulho na casa avisou que ninguém havia chegado. Ela acordou primeiro, e olhou o marido, pensativa. Por fim, sorriu, deu um selinho de leve nele e separou seu corpo do dele, se levantando. Cobriu Maxon e foi pro banheiro. Estava tomando banho, quando ele entrou no cômodo, sonolento ainda.
Maxon: Porque não me chamou? - perguntou, passando a mão no rosto, olhando ela. Ele havia vestido sua calça abrigo novamente, e estava sem camisa. America tomava banho dentro do box. Era um vão meio elevado do chão, com uma parede azulejada branca que cobria até o colo da pessoa. Desse modo ele só via o colo, o ombro e a cabeça dela. America estava terminando de lavar os cabelos.
America: Porque você parecia um anjo dormindo. Seria covardia - ele sorriu e ela soltou um beijinho pra ele, entrando debaixo d’agua, para tirar a espuma do cabelo.
Maxon se encostou na bancada do banheiro, e ficou observando ela. Tão perfeita, e tão alheia de sua perfeição. Ela enxaguava os cabelos com naturalidade. Ele viu ela sair de debaixo d’agua, pegar um creme de um pote que estava perto do shampoo, ele supôs que fosse condicionador, e por no cabelo, massageando-o em seguida. Logo após America entrou na água de novo. Ele nem podia acreditar que finalmente ela estava ali. Porém, reparou que estava quieta demais
Maxon: Aconteceu alguma coisa, minha querida? - perguntou, olhando-a, ela estava meio distante.
America: Hãn? - ele riu dela, que sorriu - Não, nada. Só estou um pouquinho preocupada - admitiu, enquanto tirava o creme do cabelo.
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Meu pecado
Roman d'amourAmerica e Maxon foram destinados por seus pais a se casarem. Ele era apaixonado por outra e ela não estava preparada para assumir um casamento com um dos filhos da familia mais famosa da cidade. Entretanto, mesmo sofrendo muito nas mãos de Maxon, Am...