Amor(?)

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Maxon observou America por um bom tempo. Ela não se incomodava com isso. O olhar desse Maxon era um elogio, enquanto o do outro era sempre uma ofensa, uma acusação. Ela o encarava,  com os olhos de um azul líquido. Depois de alguns minutos olhando-a, ele avançou para ela de novo. Dessa vez a mão dele a ergueu pelas costas. Ela o abraçou, uma mão pelo pescoço e a outra na cintura, arrepiando-se ao sentir seu corpo molhado contra a roupa seca e quente dele. Maxon devorava os lábios dela sedentamente. Bruto, como sempre. Do jeito que ela amava. Ele sorriu de canto ao sentir ela morder seu lábio inferior, puxando-o um pouco, sem machucar. Entre beijos, America, estava perdendo de vez o resto de compostura que tinha, o puxou para si, fazendo-o escorregar para dentro da banheira. Ele riu contra a boca dela enquanto empurrava os sapatos com os pés, depois deixando o corpo afundar, de roupa e tudo, indo de encontro ao dela.

 Ele riu contra a boca dela enquanto empurrava os sapatos com os pés, depois deixando o corpo afundar, de roupa e tudo, indo de encontro ao dela

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Entre beijos, apertos, carícias e afiliados, os dois se entendiam. A certo ponto, ele sentiu America puxando-lhe pela gola da camisa. Era a primeira vez que ela tomava a iniciativa, ele lembrou, enquanto sentia as mãos dela desabotoarem sua camisa. Era totalmente diferente para ela agora. America não tinha medo. Ela queria ser dele, e era só. Ao sentir ela terminar de abrir a camisa, Maxon desceu com os beijos pro colo dela, sentindo ela acariciar seu peito, livrando-o da camisa.

Logo aquele bolo de tecido branco encharcado foi jogado ao lado da banheira. A luminosidade no banheiro era da enorme janela do quarto. Tempos depois, a roupa que sobrava nele era um bolo coberto de espumamenos as meias, que se perderam na banheira, arrancando risos dos dois. A boca de America pescoço, colo e seios agora tinham marcas vermelhas, por onde a boca sedenta de Maxon passou. Ele estava sentado de costas pra banheira, encostado na beira, e ela sentada em sua coxa. As mãos dele, uma estava na cintura, e a outra no pescoço dela, puxando-a pra si enquanto seus lábios devoravam os dela.

America não lembrava mais quem era nesse estagio

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America não lembrava mais quem era nesse estagio. Ela só sabia que seu corpo inflamava, pedindo por ele. O único problema era que ela não sabia o que fazer. Nunca tinha nem pensado em guiar a situação, muito menos em como seria fazê-lo. Porém, não foi preciso muito. Devido a excitação dos dois, seus corpos pareciam lutar pra se unir, instintivamente.

Maxon: Abra os olhos - pediu, segurando-a pela cintura, evitando invadi-la. America queria obedecer, mas suas pálpebras estavam pesadas demais, tal como sua sofrida respiração - Ames, olhe pra mim. Eu quero que me veja - pediu de novo, acariciando o rosto dela com a mão livre. America com muito esforço, abriu os olhos. Sua visão estava embaçada, mas ela viu claramente o castanho dos olhos dele, ardendo, encarando-a - Assim... - murmurou, enquanto soltava a cintura dela devagar.

America tentou manter os olhos abertos enquanto sentia ele escorregar carinhosamente para dentro de si. Mas em certo ponto se tornou impossível. Seus olhos piscavam pesadamente, e com um gemido derrotado ela abaixou a cabeça, deixando-a pousar na curva do pescoço dele.

Maxon: Se segure em mim - orientou a ela, rouco, pondo as mãos da mesma em seu ombro - Desse jeito - começou a movimentar-se, guiando-a.

America não demorou muito a aprender. Seu corpo só faltava gritar o que queria, e isso parecia o certo. Era diferente dessa vez. Em minutos depois os dois se amavam com ganância, com paixão. Ela tinha a boca entreaberta, os olhos cerrados, perdida pelo que sentia. Suas unhas estavam cravadas nos braços dele, mas ele não parecia se importar. Tinha o rosto descansado no ombro dela, soava um pouquinho. As vezes a beijava. Em um ponto, o olhar de America se cruzou com o dele. Os dois sorriram. Tempos depois o banheiro foi invadido com gemido alto de America, misturado com o de Maxon. Ela desabou sobre o peito dele, ofegante, satisfeita, com um sorriso de canto no rosto. Ele acolheu ela com os braços, ainda de olhos fechados, com a respiração sofrega.

Maxon: Sua mão - disse após vários minutos de silêncio, ao ver a mão dela descoberta. O lenço havia soltado, e agora o corte sangrava fracamente.

America: Eu não vi - disse, olhando a mão - Mas está tudo bem. Entre mortos e feridos... - foi interrompida.

Maxon: Salvaram-se todos - ele revirou os olhos e ela riu, divertida - Vamos sair daqui, está ficando frio - disse depois de dar um beijo na testa dela, alcançando uma toalha.

Os dois sairam da banheira calmamente. Maxon lhe deu uma camisola leve, de linho, cumprida para America vestir, enquanto secava o cabelo. Ela estava sonolenta, cansada, e franziu o cenho. Ainda teria o jantar, ela tinha que se arrumar, mesmo que seu corpo gritasse por sono. Ele insistiu para que ela colocasse a camisola. A mesma obedeceu. Depois, soltou os cabelos e os penteou. Sentou-se na beira da cama esperando o marido terminar de se aprontar.

America: Eu ainda preciso jantar - disse com os olhos quase fechando de sono.

Maxon: Eu mando trazerem o seu jantar aqui. Vou dizer que você está indisposta - sorriu de canto enquanto enrolava a mão ferida dela com uma atadura.

Ao terminar, America foi para debaixo dos lençóis. Ele ajeitou o cobertor dela, que sorriu.

Maxon: Durma bem - disse antes de beijar-lhe a testa. Logo depois saiu. America apagou em seguida, estava exausta. Talvez tudo isso fosse um sonho, e logo ela acordaria, pensou enquanto apagava.

Maxon só voltou pro quarto de madrugada. A chuva parecia tentar derrubar a mansão. Ele fechou a porta do quarto silenciosamente, e se virou para América. Ela dormia tranquilamente, algumas mechas de seu cabelo espalhadas pelo rosto, a mão levemente apoiada próxima ao queixo. Ele se aproximou da cama, seu maxilar estava travado, contraído, como se ele estivesse sentindo uma dor muito forte, quase insuportável.

Observou ela por uns minutos, depois, balançando a cabeça negativamente, se afastou

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Observou ela por uns minutos, depois, balançando a cabeça negativamente, se afastou.

Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora