A dança

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Maxon enlaçou os dedos dentre os dela, e levou-a até o meio do salão. Chegando lá, ela parou em sua frente. Pôs uma mão no ombro dele, e outra em sua cintura. As duas mãos de Maxon pousaram na cintura perfeitamente definida dela.

Ele era um queixo mais alto que ela, por isso America apoiou o rosto em seu ombro, enquanto começavam a dançar no ritmo da música.

Maxon: Todos comentaram como você é perfeita - começou, um tempo depois, com a boca colada no ouvido dela - Elogiam a sua beleza. Ressaltam suas qualidades. Como se eu não soubesse.

America: Isso te incomoda? - perguntou, perdida nos braços dele. "Idiota", se condenava o tempo todo, mas era ali que queria estar. Aquele lugar lhe pertencia.

Maxon: Não gosto que cobiçem o que é meu - concluiu, abaixando o rosto, encostando os lábios firmemente no ombro nu dela.

America: Sinto desfazer o seu castelo de areia, porém, tudo que é seu é cobiçado. Sua fortuna, sua mansão, seus bens. Tudo - respondeu, se aninhando no abraço dele, enquanto os dois continuavam a se mover lentamente pros lados.

Maxon: Eu não ligo para tudo isso. Mas você não. Você eu não admito.

America: O que vai fazer? - perguntou, provocando - Pegar um alfinete e sair furando, um por um, cada par de olhos que parar em mim?

Maxon: Já pensei nessa possibilidade - aceitou a provocação - Minha vontade é tirar você daqui, agora e levá-la para um lugar onde só eu possa te ver. Onde só eu possa te ter - ele passou os lábios entreabertos na pele de marfim dela, e sorriu ao vê-la se arrepiar.

America: Prepotente. É isso que você é. Prepotente. Porém, não aceita a concorrência - alfinetou.

Maxon: Não existe concorrência - respondeu, duro - Sim, eu sou prepotente. Mas é assim que você me ama - concluiu, com um sorriso satisfeito no rosto.

America: Idiota! - murmurou antes de dar um murro leve no peito dele, se afastando.

Maxon: Não! - ele segurou ela de novo - Sem brigas. Não me deixe - implorou, com um sorriso irresistível no rosto. America ergueu a sobrancelha, considerando a idéia, e depois voltou pros braços dele.

America: Calado - impôs. Maxon riu, mas aceitou.

E foi como ela quis. Eles não se atiçaram mais durante aquela música. Só se sentiam. Ela acariciava a nuca dele com a mão que estava em seu ombro, e se aconchegava no peito do marido. Ele acariciava o rosto e o ombro dela com os lábios, delicadamente. Até que a música acabou.

America: Obrigado pela dança - agradeceu, se soltando dele

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America: Obrigado pela dança - agradeceu, se soltando dele.

Maxon: Disponha - respondeu no mesmo tom dela, vendo-a sorrir e se afastar.

Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora