Em casa

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A festa se arrastou pela madrugada. America atrasou a partida o máximo possível. Mas chegou a hora de ir. Jully abençoou America, que foi embora, só com o seu vestido de noiva. No meio do caminho descobriu que não sabia onde era a mansão Schreave. Maxon estava distraído olhando pela janela. Meia hora depois America sentiu a carruagem parar, e estremeceu. A mansão era imperial, parecia ter três andares. Seu interior era claro, bem iluminado, tinha a decoração luxuosa. Poltronas, sofás, tapeçarias.

Maxon levou America a todas as salas, todos os cômodos. Quando estavam saindo de um quarto de hóspedes, America viu uma sombra pequena se afastar apressadamente, saltitando.

America: Quem é ela? - perguntou, intrigada. Não sabia da existência de uma menina na mansão.

Maxon: Miriam - chamou em voz baixa, mas America ouviu os passinhos apressados cessarem. Um tempo depois, a pequena menina apareceu.

Miriam: Sim? - respondeu, timidamente.

Era uma menina pequena, tinha o cabelo longo, mal-cuidado, se vestia com roupinha simples, mas ainda assim tinha as feições finas, como as de Maxon e Carter.

Era uma menina pequena, tinha o cabelo longo, mal-cuidado, se vestia com roupinha simples, mas ainda assim tinha as feições finas, como as de Maxon e Carter

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Maxon: O que eu disse sobre sair do quarto? - perguntou, secamente.

Miriam: Aspen me disse que eu poderia sair, se precisasse - se defendeu.

Maxon: Aspen está aqui? - perguntou, agora ameaçador.

Mas America estava encantada com a pequena menina.

America: Olá, pequena - avançou um passo na direção de Miriam, sorrindo. A enorme calda do seu vestido de noiva se arrastou pelo chão.

Miriam: Olá - correspondeu ao sorriso.

Maxon olhava a cena incrédulo, como se aquilo lhe causasse nojo

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Maxon olhava a cena incrédulo, como se aquilo lhe causasse nojo.

Maxon: Vá para o seu quarto. Logo eu estarei lá - mandou, friamente.

America viu Miriam estremecer, acenar para ela e sair. Logo Maxon se virou.

Maxon: Eu imagino que você queira ficar sozinha antes de... - ele passou a mão no cabelo, confuso. Esse não era o Maxon calculista, era um que falava sem pensar - Bom, esse é o nosso quarto - apontou para a porta atrás de America - De qualquer forma, eu já volto - disse, e America podia jurar que o viu ruborizar antes de partir.

America: Perdida... Perdida... - murmurava dentro do quarto, andando de um lado pro outro. 

O quarto era enorme. Tinha uma linda cama, com dorsel, em um colchão que parecia absurdamente confortável. America estava despencando de cansada, mas não trocou o vestido de noiva, aliás, nem sabia o que ia vestir. Estava presa em sua desolação, quando ouviu outro murmúrio, vindo do corredor.

- Tão pequena... Ah, Deus... - lamentou alguém passando pela porta do quarto de America.

Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora