Maxon: Então, há quem queira? - perguntou, controlando a respiração.
America: Obviamente que sim, o que você esperava? - perguntou, calma.
Maxon: Posso saber quem? - prosseguiu.
America: Er... receio que não - sorriu, se levantando.
Maxon viu America se levantar, pôr as botas que ganhou de Marlee no banquinho da penteadeira e guardar o presente dele. Estava tentando se controlar, mas era impossível.
Maxon: Não brinca comigo - rosnou, puxando ela pelo braço com força.
America: Me larga - rosnou de volta, de repente raivosa.
Maxon: Não vou largar, não. É minha mulher, e eu toco em você quando bem quiser - apertou mais os braços dela.
America: Qual o seu problema? - perguntou, com ódio na voz - Não me deseja, não me quer, não me procura, mas cria uma ceninha ridícula dessas ao ouvir a verdade?
Era mentira. Por mais que a odiasse, seu corpo se enrijecia. Tudo nela o excitava. Mas não a procuraria. Kriss estava com ele, quem precisava de America?
Maxon: Eu quero o nome - America trincou a maxilar, pela dor no braço - Diga - rosnou, apertando-a mais.
America: Me mate, e ainda assim não direi nada - disse entre os dentes, encarando-o.
Maxon encarou America com ódio. O azul dos olhos dela eram duas pedras de gelo, temperadas com raiva, ressentimento, rancor, nojo, e é claro, ódio. Ela se assustou quando ele avançou pra ela, forçando seus lábios contra os da mesma. America se debateu de imediato, trancando a boca. Sentiu as mãos dele, frias, procurando o feixe de sua camisola. Se debateu com toda a fúria que conseguiu reunir. Mas seus braços estavam esmagados contra o peito dele, presos. Ele era infinitamente mais forte que ela. Estava perdida. Por fim, Maxon não conseguiu abrir a camisola dela. America se debatia como se sua vida dependesse disso. Pela primeira vez, ela não o queria. Cada pedaço do seu corpo gritava em protesto ao toque dele. Maxon arrastou ela de volta pra cama, tombando-a com força de costas no colchão, e caindo por cima da mesma. America tentava gritar, mas os lábios dele engoliam todo o som.
America: ASPE... - Maxon tapou a boca dela fortemente com a mão.
Maxon: Calada - ordenou - Nem mais um pio - America o encarou, com ódio e ofegando de raiva. Ele riu ao decifrar um “me largue” dentre os rosnados furiosos dela.
Maxon novamente se pôs a toca-la, a beija-la, e o estomago dela dançava em náuseas. Foi então que, com um clique, ela se lembrou. Aspen não estava em casa. Lhe avisara que tinha coisas a fazer logo de manhã para voltar antes do almoço, e poder ficar o dia todo com ela. Não havia esperança. Não adiantava gritar. Maxon não teve paciência com ela, nem fez questão de excitá-la. Após alguns minutos se debatendo, se negando a desistir, ele, se pôs por entre as pernas dela, que ainda estava com a camisola que ele não conseguiu tirar, invadiu-a de uma só vez. America grunhiu de dor.
Não estava nem perto de estar pronta pra ele. Ela desistiu de empurrá-lo, entretanto, se proibiu de tentar sentir prazer com aquilo. Manteve o corpo rígido, preferindo a dor lancinante do que se render a ele. Os minutos se passavam, e America só pensava em uma coisa. Aspen. Por Deus, que ele não chegasse agora. Ela não queria que ele encontrasse isso. Sua dor só piorava, mas ela não se importou. O tempo passou, e Maxon desfaleceu sobre ela, que continuou imóvel, olhando pro dorsel da cama.
Se sentia humilhada, machucada. Se sentia suja. Seu corpo agora tinha as marcas que Kriss deixara nele na noite anterior. Maxon, após recuperar a respiração, levantou-se bruscamente de cima dela, depois de arrumar a roupa.
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Meu pecado
RomanceAmerica e Maxon foram destinados por seus pais a se casarem. Ele era apaixonado por outra e ela não estava preparada para assumir um casamento com um dos filhos da familia mais famosa da cidade. Entretanto, mesmo sofrendo muito nas mãos de Maxon, Am...