Cuidados? por que?

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Aspen: Bom dia - desejou, sorrindo de canto, quando a ruiva passou de camisola pela sala de jantar. Ela ergueu a sobrancelha, enquanto começava a preparar uma bandeja para Maxon. Todos tomavam café.

America: Carter, você poderia chamar um médico? - o mesmo ergueu o rosto, confuso.

Carter: Para...?

America: Maxon. Ele sentiu dor e teve bastante febre a noite toda - explicou, enchendo a bandeja - Está com febre, ainda. Deve ter sido porque ALGUÉM socou um peso de papel na cabeça dele - disse, olhando ameaçadoramente pra Aspen, que riu.

Carter: Tudo bem. Mas temos visita - começou.

America: Visita? - ela pegou um dos bules com café, e outro com leite, pondo na bandeja - Olha, agora não, tudo bem? Você pede pra esperar, não sei - Carter assentiu. Gostava quando o irmão e a cunhada se davam bem. Não havia pressa para estragar isso - Com licença.

America voltou ao quarto, e Maxon ressonava tranquilamente. Ela sorriu de canto, e pôs a bandeja em cima da cama.

America: Acorde - pediu, alisando o cabelo dele do lado contrário ao do curativo, após se sentar ao seu lado.

Maxon: O que houve? - perguntou, ainda de olhos fechados.

America: Mandei chamar um médico pra te ver - explicou.

Maxon: Não era necessário - disse, sério, após abrir os olhos.

America: Cale a boca - passou os dedos pelos olhos dele, fechando-os novamente - Então eu trouxe seu café. Você toma um banho, come. Depois o médico vem, te vê, passa um remédio, e tudo fica bem.

Maxon: Fica bem mesmo? - perguntou, abrindo os olhos de novo, encarando-a.

America: Maxon, eu quero explicar algo. O que está acontecendo não vai melhorar nossa situação. Você ainda me trai, e tem um fantasma em algum lugar lá fora, esperando por você. Sua doença não altera as coisas.

Maxon: Então porque está cuidando de mim? - perguntou, olhando-a.

“Porque eu te amo.” - era o que ela gostaria de falar.

America: Porque prometi isso. Porque é meu dever. Você é meu marido. Na saúde e na doença - lembrou, e ele sorriu de canto.

Maxon: Até que a morte nos separe - completou, sorrindo.

America: É, mas já que a morte não vai nos separar agora, é melhor você comer - encerrou o assunto, e Maxon riu, se sentando, meio sem força, enquanto America lhe apresentava a bandeja.

Maxon tomou seu café, pensativo. Em seguida, America o despachou pro banho. Quando o marido saiu, ela lhe entregou uma muda de roupas limpas, e foi tomar banho também.

Maxon: Isso é necessário? - perguntou, sentado em seu lugar, enquanto Anne puxava fortemente o espartilho de America.

America: Por suposto que é - respondeu, controlando a respiração - Pense em alguém tentando forçar você a vomitar o seu estomago - Maxon fez uma careta, e ela riu - Não consigo respirar - avisou, abafada.

Anne: Desculpe, senhora - ela folgou mais o fio, e America suspirou.

Logo o médico chegou. America já estava pronta, devidamente vestida e penteada. O medico deixou a receita de alguns remédios pra Maxon. A dor de cabeça foi porque o corte inflamou, e a febre foi por tecnicamente isso também. Ele recomendou repouso absoluto, e deixou a receita dos remédios com America.

America: Anne! - chamou, descendo as escadas.

Anne: Senhora? - respondeu, entrando na sala.

America: Peça que comprem esses remédios, tenho pressa - entregou a receita a Anne que assentiu - Mande prepararem um suco também, maracujá - avaliou - Maxon está se queixando de tensão na cabeça, e maracujá sempre ajud... - ela travou, olhando a porta.

 - ela travou, olhando a porta

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Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora