A de amor... A de America

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Maxon: Ames, aconteceu alguma coisa? - perguntou, olhando o dorsel da cama.

America: Não.

Maxon: Se você está pensando que se trancar aí vai adiantar, não se iluda. Eu arrombo a porta, sem problema nenhum.

America: Não será necessário - ele franziu o cenho, sorrindo -Escureça o quarto - pediu, e ele atendeu. Sabia do rubor que sempre a iluminava quando ele via seu corpo na claridade do dia. Maxon fechou as cortinas cinzentas do quarto, que ganhou a aparência noturna. A chuva forte colaborava com isso. Acendeu apenas os abajures que ficavam dos lados da cama, para dar um clima mais aconchegante. Adicionou mais lenha a lareira também.

Maxon: Está pronto. Só falta você - avisou, se sentando de novo.

O que Maxon não sabia era que America resolvera entrar na brincadeira. Ia usar o que tinha contra ele. Tomara banho, escovara os dentes, se perfumara. Vestira a maldita lingerie. Carregou a maquiagem nos olhos, e colocou um batom vermelho vinho na boca. A maquiagem era escura pra pele sem cor dela. Fez cachos generosos no cabelo, deixando-o com um ar mais sensual, mais selvagem. Se conferiu uma última vez, e sorriu pro que viu no espelho.

 Se conferiu uma última vez, e sorriu pro que viu no espelho

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America: Feche os olhos - ordenou, e ele sorriu sozinho no quarto, fechando os olhos

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America: Feche os olhos - ordenou, e ele sorriu sozinho no quarto, fechando os olhos. Quando ouviu a voz dele anunciar sua cegueira, ela saiu do banheiro.

Realmente, ele estava com os olhos fechados, sentado com as costas na cabeceira da cama. Ela caminhou até os pés da mesma, e Maxon sorriu quando o perfume dela anunciou que estava ali. As mãos dele estavam espalmadas em seu colo, e ele vestia uma calça abrigo e uma camisa de agasalho preta. Lindo, pros seus vinte e dois anos.

America: Pode abrir - anunciou, após abrir o hobbie que usava.

O corpo de Maxon quase sofreu uma convulsão ao olha-la. Era mais, muito mais do que ele esperava. Demônios, aquela mulher ia mata-lo. Enquanto ele olhava, ela deixou o hobbie deslizar por seus braços, caindo no chão. A lingerie era um corpete vermelho, que só cobria até o umbigo. Era de alças, e tinha o decote em V. Super apertado, o que deixou os seios dela ainda mais atraentes pra ele. A calcinha era simples, também vermelha, mas pequena pras daquela época. As cintas liga prendiam a pequena peça a meia-calça, também vermelha. Ela estava descalça. Usava luvas da mesma cor, que iam até o cotovelo, parte da lingerie. E o rosto. Maldição, o que era aquele batom? Os cabelos caiam em cachos pelos ombros, os olhos, que eram de um azul gelo, ressaltados pela maquiagem preta. No começo Maxon se incomodou com a falta de cor na pele dela. Mas agora ele a adorava. Entrava em contraste com tudo. E é claro, vê-la daquele jeito o colocou em erupção. Queimava, ardia.

Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora