Com amor... É amor

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America suspirou, dividida. Era humilhante pedir. Mas seus seios já ardiam, de tanto que Maxon a atiçava, por nada. Ela prendeu a respiração, e ele observou-a curiosamente. Depois sentiu a mão da mulher, tímida, puxando a sua. Ele sorriu ao ver o que ela fazia.

Maxon: É isso? - perguntou, perverso, e se apossou do seio dela fortemente, possessivo. America gemeu, inclinando a cabeça para trás. Estava difícil pra Maxon, também. Vê-la ali, quase nua, deitada no chão, ter sua mão sob o corpo dela, sentindo-a se contorcer por ele, o colocava no auge de sua excitação. Tanto que sua calça já o incomodava.

Maxon se surpreendeu quando America o empurrou, instantes depois. Ele caiu deitado no chão ao lado dela, e observou a mulher, sorrindo, vingativa, sentar-se no colo dele, se inclinando sobre o mesmo. Maxon sentiu os lábios dela oprimirem o seu, puxando-o para um beijo desesperado, sedento. Ele não entendeu a intenção dela, até que sentiu a mãozinha descer-lhe pela calça.

 Ele não entendeu a intenção dela, até que sentiu a mãozinha descer-lhe pela calça

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Maxon: America - avisou, encarando-a sériamente, enquanto a mesma sorria. Não se devia atiçar um homem desse modo. Muito menos ele.

America: Você gosta, meu amor? - repetiu a pergunta, olhando-o gloriosamente, enquanto um fio ruivo se sobressaia sobre seu rosto. Maxon sentiu ela apertar-lhe o membro firmemente, e gemeu com isso. Onde fora parar a America inocente, que ele dominava com facilidade?

Maxon: Ames - murmurou, engolindo em seco. Aquela realmente era uma brincadeira perigosa. Perigosa demais pra ela. 

Mas America não se importou com o aviso. Quem avisa, amigo é. E desde quando Maxon era seu amigo? Ela rasgou a camisa dele, que riu. Ela teve mais dificuldade com a camisa fina que ele com o vestido e suas diversas camadas. Ele parou de rir quando ela novamente começou a atiçar sua intimidade. A mão dela era inocente, inexperiente, o que excitava ainda mais ele. America desceu a boca pela pele do pescoço do mesmo, instigando-o.

Maxon: America, não judia - murmurou, antes de soltar um gemido agoniado, ao sentir a língua dela tocar sua barriga.

America: Não gosta, amor? - perguntou, fazendo biquinho, com uma voz que provocava ainda mais ele.

Maxon observou America por um instante, transtornado. Demônios, aquela mulher era sua perdição.

Maxon: Maldição - murmurou pra si mesmo, terminando de rasgar a roupa dela. 

Havia acabado ali o jogo. America abraçou Maxon com força, e ele se apossou da boca dela agressivamente. Deitou ela novamente no chão, livrou-se do resto de roupa que o segurava, se pôs entre as suas pernas e a invadiu fortemente. America gritou, extasiada com aquilo, e ele gemeu pelo alivio. Juntos, novamente, como eu um só. America enlaçou as pernas na cintura dele, que segurou a coxa dela possessivamente. Então Maxon começou a se mover, e todo o sofrimento, toda a saudade que ela tinha passado não era nada. Os movimentos dos dois eram tão fortes, tão intensos, que as vezes as costas de America se arrastavam de leve pelo chão.

As costas do loiro já estavam possuídas pelas unhas dela, do mesmo jeito que o pescoço e o colo de America já estavam da cor de sangue. Maxon mordia o lábio, pois fazia força, e tinha o rosto enterrado no ombro dela. America tinha uma mão no cabelo dele, e as vezes puxava, pelas estocadas fortes que recebia. Se houvesse alguém naquela mansão, com certeza ouviria os gemidos, até gritos dos dois. Os minutos se passaram, a chuva caia lá fora. America, com um último grito, desfaleceu-se, sorrindo, satisfeita. Minutos depois foi a vez dele, que com um grunhido, se satisfez. O silêncio reinou por instantes, enquanto os dois se recuperavam.

Maxon: Eu machuquei você - murmurou, ao ver a marca da boca e dos dentes dele no colo dela. Ela estava quieta, ainda anestesiada, acariciando-lhe as costas e os cabelos.

America: E você deve ter perdido metade do cabelo comigo - comentou, sorrindo. 

Maxon: Algo me diz que metade das costas, também - observou, brincando. America abaixou o olhar, e viu os vários traços cor de sangue que ela deixara ali. 

America: Me desculpe - pediu, envergonhada, tocando as marcas que deixou, como se seus dedos fossem cura-lo. 

Maxon: Tola - ele deu um beijinho no queixo dela, que sorriu - Eu machuquei você? - perguntou, sério e preocupado agora. Se excedeu com a força.

America: Não. Foi bom - admitiu, corando, e ele sorriu - Mas se eu não conseguir andar amanhã, a culpa é toda sua - Maxon riu, e ela também.

Maxon: Nunca foi assim, não é? - perguntou, acariciando o cabelo dela.

America: Não tão forte - admitiu, e Maxon fez uma careta - Cala a boca. Eu adorei - ela mostrou a língua pra ele, enquanto lhe acariciava o cabelo.

Maxon: Sério?

America: Sério. Me lembre de provocar você mais vezes. O resultado é prazeroso - sorriu, manhosa.

Maxon: Eu te amo - disse, olhando-a.

America: Eu sei - brincou, encarando o marido. Instante depois ele a beijou, levemente. Os lábios de America estavam doloridos, mas estava valendo. Tinha que dar certo, pelo menos dessa vez.

Maxon: E lá se foi mais um vestido - comentou, puxando o tecido preto pra cima dos dois.

America: Você já deve ter detonado mais de dez - fez uma careta.

Maxon: Pense pelo lado positivo, foi melhor que a cama - brincou, sorrindo.

America: O que? - ela riu dele.

Maxon: A cama teria quebrado - constatou, e America arregalou os olhos - É sério.

America: Para - tapou a boca dele.

Maxon: Você fica linda quando tem vergonha - comentou, acariciando o rosto dela.

America: Deve ser por isso que você me envergonha tanto - fez sinal negativo com a cabeça.

Maxon: Você está com frio? - perguntou, sentindo a pele dela esfriar sob a sua. 

America: Um pouco - admitiu - Também, olha a chuva - indicou com o barulho forte da chuva batendo nas janelas.

Maxon: Vem.

Maxon se soltou dela e a carregou, deixando o resto das roupas dos dois no chão, e levou ela pra cama, colocando-a debaixo do edredom, e deitando-se do seu lado.

Depois, os dois ficaram se encarando, sem dizer nada.

Depois, os dois ficaram se encarando, sem dizer nada

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Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora