Maxon...

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Maxon não resistira. A bala havia perfurado seus órgãos, e ele se fora. O funeral foi demorado, tortuoso. America chorava, descontrolada. Eadlyn, pela primeira vez, se vestia de preto, e estava no colo de Marlee. Maxon, em seu caixão, pálido, sem vida.

Aspen: Meri, calma - a tranquilizou, mas o choro em seu peito era ofuscante - Já acabou.

America: Não, acabou - murmurou, sendo rude e se afastando dele.

Ela foi até o caixão do marido, e tocou seu rosto. Estava frio. Ela chorou ainda mais. As pessoas pareciam ter compaixão pela dor dela. America se inclinou e beijou os lábios frios e sem vida dele. Nada mudou.

Marlee: Ames, Eadlyn - entregou a menina.

Eadlyn: Mamãe? - disse, confusa ao choro de America. A menina secou seu rosto - Papai! - disse, animada ao ver Maxon ali. Esticou os braços, animada.

Pela primeira vez, Maxon não respondeu ao chamado da filha

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Pela primeira vez, Maxon não respondeu ao chamado da filha.

America: Papai está dormindo, meu amor - tranquilizou, mas ela mesma chorava. Eadlyn fez bico.

Eadlyn: Papai! - insistiu, começando a chorar.

America se afastou do caixão, em lágrimas, quando aconteceu. Haviam grunhidos de dor ali. Era a voz de Maxon. Alguém lhe tomou Eadlyn dos braços, e ela se virou pro caixão, secando o rosto. O marido continuava imóvel. Mas os grunhidos de dor eram cada vez mais altos. Mais agonia, pra alma atormentada dela. Os grunhidos, até gritos tornavam-se cada vez mais fortes. America olhou em volta, ninguém parecia ouvir. Ela voltou ao caixão dele, com o coração batendo acelerado. Ouvir a voz dele novamente lhe fazia bem. Mas ele não estava gritando, então, que diabos era aquilo?

Tudo foi ficando branco. Branco. Branco demais. America fechou os olhos com força, tentando espantar a claridade do rosto. Quando ela voltou a abri-los, encontrou um par de olhos a sua frente. Um par de olhos cor de esmeralda.

Aspen: Meri? Meri, você pode me ouvir? - perguntou, preocupado.

America olhou em volta. Tudo naquele lugar era branco. Um hospital.

America: Aspen? - perguntou, ainda desatenta.

Aspen: Sou eu - sorriu torto, aliviado - CARTER, ela acordou! - Carter se aproximou, e sorriu ao ver America acordada. Tudo fora um pesadelo?

America: Maxon! - grasnou, se sentando. Outro grunhido encheu a sala. America recebeu aquilo como se fosse um sopro de ar quando ela estava prestes a morrer sufocada. Se grunhia, estava vivo - Aspen, onde está Maxon?! - perguntou, se levantando com tudo da maca onde estava deitada.

Aspen: Calma - segurou ela na cama. America ficou tonta de novo. Sua cabeça doía.

America: MAXON! - gritou, tentando sair da cama. O marido não respondeu - Onde ele está?

Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora