Você não sabe o que é amar

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Carter: Lee - Marlee o encara - America te fala alguma coisa sobre Aspen? - perguntou, olhando enquanto Aspen descia do cavalo e puxava America. Os dois subiram as escadarias aos risos, e sumiram pela porta.

Marlee: Ela me conta que ele é amigo dela e que a ajuda com Maxon - disse, tentando se lembrar de alguma coisa - Porque? - ela abraçou o marido por trás, acariciando a barriga dele.

Carter: Nada demais - ele pôs a mão por cima dela - Só tenho um mal pressentimento em relação a isso. Besteira - disse enquanto um empregado aparecia na chuva e levava o cavalo de Aspen pro celeiro - Hum, mas me diga, como estamos hoje? - ele se virou pra ela, se agachando na altura de sua barriga, dando-lhe um beijo ali.

Marlee: Estamos bem, muito bem - sorriu, acariciando o cabelo dele. Carter falava com o filho, mesmo que ele praticamente não existisse.

Marlee se sentia plena, feliz. Carter era tudo de melhor que ela podia esperar, e um pouco mais.

O mesmo America não podia dizer do marido. Ela se despediu brevemente de Aspen e foi pro quarto, ensopada. Tirou o vestido, tomou um banho, se secou. Quando a chuva deu uma tregua, ela foi ao celeiro, queria ver seu cavalo. Não foi difícil encontra-lo. Era mais alvo do que qualquer coisa ao alcance da vista. Ela foi até ele, que pareceu feliz pela dona estar ali. Ela tirou ele da cela, levando-o para um lugar um pouco mais aberto, debaixo de uma árvore. Pegou uma escova, um pano no celeiro e levou junto um banco.

America: Eu ainda não sei que nome te dar - ela disse ao cavalo, pensativa, enquanto escovava a crina do animal. Alguém havia tirado a lama das patas alvinhas do cavalo e secado, tanto ele, quanto o de Aspen - Hum... Nick? - o cavalo a olhou, como se gostasse - Pronto, Nick - sorriu, radiante, acariciando-o. Nick estava dócil aos carinhos da dona, se exibia pra ela, enquanto a mesma o elogiava. Mas de repente, viu algo que o fez relinchar e trotar para trás.

Maxon: Seu cavalo é um covarde - acusou, se aproximando da mulher. America se assustou.

America: Calma, Nick  - ela acariciou o cavalo, acalmando-o. Pareceu funcionar. Mas o cavalo ainda encarava Maxon com um olhar hostil - Não há problema nenhum com ele - resmungou para Maxon, enquanto voltava a escovar o animal.

Maxon: Não me lembro de ter comprado esse. - disse, avaliando o cavalo. Nick pareceu incomodado.

America: Aspen me deu de presente, hoje -  disse sem dar atenção. America estava de costas, por isso não viu o brilho raivoso que atingiu o olhar de Maxon enquanto ele avançava pra ela.

Maxon: Vai devolve-lo - ordenou, puxando o braço de America que o encarou, surpresa - Vai devolver hoje. Existem dezenas de cavalos nessa fazenda, centenas até, escolha um a seu gosto e ele será seu. Mas vai devolver esse.

Nick se ergueu nas patas da frente, relinchando alto. Maxon partiu pro cavalo, raivoso, mas America se pôs no meio.

America: Não vou devolver, não - disse, obstinada - Nick, calma - ela passou a mão na crina do cavalo.

Maxon: É minha mulher, America! Me deve obediência - lembrou, frio.

America: E eu vou obedecer - disse, erguendo o queixo, digna. Maxon sorriu, debochado - Mas eu não vou devolver.

Maxon: Ah, vai me obedecer então - sorriu, puxando ela pelo braço para si pela cintura. America arregalou os olhos, surpresa - E se eu disser que eu quero te possuir aqui, nessa grama, agora. Você vai me obedecer? - sorriu, duro.

America sentiu um choque levar seu corpo. Maxon viu esse choque passar pelo azul dos olhos dela enquanto ele fingia abrir o colete que usava, ainda mantendo-a colada a seu corpo.

Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora