Primeira vez

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America se encantou com o riso do marido

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America se encantou com o riso do marido. Não era forjado, era sincero, ele realmente estava rindo. Até se esqueceu da situação apavorante em que estava. Se lembrou quando ele cobriu o corpo dela novamente com o seu, e como um animal, se pôs a rasgar a parte de baixo do seu vestido.

America: Eu não quero! - voltou a empurra-lo, mais apavorada que antes.

Maxon: Há alguns minutos você parecia querer - disse, perverso.

America: Estúpido! - ela começou a estapeá-lo, arranha-lo, e ele a agarrou, para segura-la.

Dentre tapas, murros e empurrões, Maxon conseguiu desnudar America. O vestido dela agora estava como um lençol em baixo dos dois. Ela agora chorava silenciosamente, e fraca, tentava empurra-lo.

America: Você vai me machucar - choramingou, ao sentir ele finalmente se posicionar para invadi-la.

Mas Maxon parecia não estar ouvindo. Com um único movimento, ele se enterrou nela. Por dois segundos o silêncio predominou, até que o grito de America ecoou pela casa.

America: Você está me rasgando! - gritou, empurrando-o.

Maxon: Fique quieta - murmurou com a voz rouca, segurando o quadril dela no lugar - Vai passar - ele acariciou o rosto dela, repentinamente calmo.

Mas não estava passando. Doia, ardia, America sempre sonhou com esse momento, seria bonito, romântico, entrega de ambas as partes, tanto dela quanto do marido. Mas agora ela estava, sendo rasgada por aquele animal. Quando Maxon começou a se mover, America franziu o cenho, esperando por uma dor que não veio. Ela estava assustada, atordoada pelo que estava sentindo, e se condenando por gostar daquilo. Mas então Maxon a beijou. E ela não lembrava mais o próprio nome. Ela só lembrava de após um tempo ter sentido um turbilhão de sensações levar seu corpo, e então ela desmoronou. America acordou no dia seguinte, ao se mecher em algo macio. Abriu os olhos, e o que viu foi o dorsel da cama. Ela se sentou e descobriu que doia. Suas costas doiam da hora da queda, os pulsos doiam, ela estava toda ardida, machucada. Mas aquela cama era tão confortavel... Ela olhou para baixo, e estava vestida em uma camisola branca de algodão, alvinha, que ela sentia ir até o pé. Tinham cinco travesseiros a acomodando. Dois lençóis a cobriam até a cintura.

Tudo naquela cama era banco: Algodão e linho. Ela se virou, para dormir de novo, e viu uma bandeja. Tudo que podia se querer para um café da manhã. Do lado tinha uma rosa vermelha e um bilhete.

"Minha querida,

Tive que sair, houveram problemas no trabalho. Os empregados estão aí, irão atender tudo o que você pedir. Eu mesmo preparei o café para você. Logo estarei de volta. Não saia da mansão.

Espero que esteja bem, 

Maxon."

Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora