Outro dia

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America acordou no dia seguinte, recebendo beijos de lábios frios na pele nua de suas costas. Ela sorriu, se espreguiçando.

Aspen: Bom dia, bela adormecida - chamou, e America o encarou, fazendo manha - Odeio te acordar, mas temos que ir, se quisermos chegar em casa antes do almoço

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Aspen: Bom dia, bela adormecida - chamou, e America o encarou, fazendo manha - Odeio te acordar, mas temos que ir, se quisermos chegar em casa antes do almoço.

America: Maxon vai me matar - constatou, rouca, fazendo uma careta.

Aspen: Eu sei que vai - riu, e selou os lábios com os dela. America riu e jogou um travesseiro nele. 

Os dois tomaram café, e se vestiram. America achava espalhafatoso demais usar as luvas de dia, então as guardou no bolso do palitó de Aspen, e deixou a pulseira de diamantes em contato com sua pele. Penteou o cabelo do mesmo jeito, e os dois partiram para casa. Horas depois chegaram na mansão Schreave. Cada um foi pro seu canto. America passou na cozinha antes, e pegou uma torrada. Estava morrendo de fome.

Maxon: Pensei que havia fugido - comentou, duro, quando ela entrou no quarto.

America: Ah, bom dia - acenou com a cabeça, puxando as botas com o pé.

Maxon: Que diabos significa isso, America? - rugiu, jogando um jornal de um bolo que tinha nas mãos. America agarrou o papel antes que atingisse seu rosto, e olhou. Ela e Aspen, dançando abraçados. Na primeira página. Inferno, será que até lá iam seguir ela?

America: Então você provou do seu próprio veneno - sorriu, após morder a torrada - Como se sente? - perguntou, ainda sorrindo, enquanto tirava a tiara da cabeça, e a pulseira, colocando-as na penteadeira. 

Maxon: O que eu sinto? Sinto que está na hora de Lucy vir pra casa -  o que ele disse atingiu America como um tapa na cara, e o sorriso dela sumiu - Aspen esteve só tempo demais pro bem dele.

America: Chame quem você quiser. Não vai alterar o que já foi feito - sorriu, provocando, e olhou a testa dele, sugestivamente.

Maxon se lançou pra ela, que correu. Se ele a pegasse, estaria morta. Sentia o mesmo vindo bem atrás de si. Entrou no banheiro e bateu a porta com tudo. Maxon rugiu de raiva, deu um murro que fez a madeira tremer, e saiu do quarto, ouvindo o riso ofegante da ruiva.

Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora