Meu pecado

A cachoeira II

America foi até ele, e o beijou levemente. Maxon sorriu dentre o beijo. Quando ela o soltou, ele balançou a cabeça negativamente e se jogou por cima dela. Os dois afundaram na água, e submersos, ele lhe tascou o maior beijão. America adorou. Beijar debaixo d'água era uma das melhores coisas que ela já tinha provado.

Maxon: Quer andar um pouco? - perguntou, tirando o cabelo do rosto dela, quando voltaram a superfície. America assentiu, e se abraçou a ele.

Os dois saíram da água. Ela amarrou uma saída de praia que ia da cintura até o chão. Maxon vestiu sua camisa. Os dois avisaram que iam caminhar, e saíram. Estavam distante quando America se tocou de uma coisa.

America: Amor, porque você disse que íamos demorar mais ou menos uma hora? É tempo demais - perguntou, distraída.

Maxon: Bom, seu problema era privacidade - ele olhou em volta - Aqui não tem ninguém - se voltou para ela, sorrindo.

America: O que? - ela olhou em volta. Realmente, só haviam árvores, estavam longe da cachoeira - Maxon! - recuou, ao perceber a intenção dele - O que você tem hoje? - o mesmo riu.

Maxon: Não mandei você por esse maiô. Ele te expõe tanto - ele passou a mão pela alça do maiô dela, puxando-lo levemente pro lado, e tocando o ombro nu dela - Ninguém devia andar desse jeito. É tentador demais - se aproximou mais dela.

America: Pode parar - ordenou, passando a mão no cabelo que pingava água, jogando-o para trás.

Maxon: Eu nem comecei ainda - sorriu do jeito de menina dela, e encostou seu corpo na mesma. Ele era um nadinha mais alto que ela - Tudo em você me provoca, Ames - disse, passando o rosto pelo dela - Cada pedaço, tudo me excita. Estar perto de você é como tocar em fogo. Queima - elogiou, acariciando o pescoço dela possessivamente.

America estremeceu com o elogio. A pele dele emanava calor sob a sua. Ela viu quando ele aproximou o rosto e fechou os olhos. A próxima coisa que sentiu foi os lábios dele pressionando os dela gentilmente. "É assim que começa", se lembrou, mentalmente. Então, antes que não pudesse mais, se afastou dele.

America: Maxon, não! - se soltou do abraço dele, recuando.

Maxon: Porque você torna tudo tão difícil? - perguntou, abrindo os primeiros botões da camisa.

America: Porque não é fácil! Você só pode ter enlouquecido - acusou, enquanto colocava a alça do maiô no lugar.

Maxon: É fácil, sim. Me deixe te tocar, e daqui a minutos você vai perceber o quanto é fácil - disse calmamente, e ela ruborizou.

Ele se aproximou mais de America, pronto para ataca-la, e ela fez o que seu instinto mandou: correu. Ele riu enquanto via America sumir dentre as árvores. Se ela queria que fosse assim, seria assim, pensou enquanto disparou atrás da mesma. Amercia não conseguia deixar de rir. Ali, correndo desembestada entre as árvores, se sentia uma menina brincando de pique-esconde. Maxon, ouvindo o riso da amada, sorria. O dia não estava ensolarado, porém as nuvens não eram tão carregadas. Pode se dizer que aquele era o tempo bom em Carolina. Minutos depois America parou, ofegando e rindo, e arqueou. Correra demais, seu peito doía.

America: Maxon? - olhou em volta das árvores. Estava sozinha - Mas era só o que me faltava - murmurou para si mesma - MAXON? - chamou, enquanto voltava de onde tinha vindo, olhando pros lados.

Maxon: Sim, minha querida - respondeu, divertido, aparecendo atrás dela, que gritou - Peguei você - concluiu, sorrindo de canto.

America: Ok, me pegou - disse, recuando - Tudo bem. Em casa, a noite - impôs, inutilmente. Maxon riu gostosamente e avançou, prensando ela em uma árvore.