Família... amor

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Aspen: Voltou, então - disse, sorrindo, ao ver America descer de mãos dadas com Maxon.

America: Meu lugar é aqui - respondeu, retribuindo o sorriso. Maxon apertou a mão dela carinhosamente. Ela sorriu e deu um cheirinho, de leve, no ombro dele.

Maxon ia atender sua gana de beija-la, quando um gritinho avisou que alguém também sentiu saudade.

America: Amor da minha vida - chamou, estendendo os braços. Eadlyn quase pulou do colo de Marlee, querendo ir na mãe. America carregou ela, que riu, se abraçando a mesma - Eu senti saudade de você - avisou, beijando a filha.

Eadlyn deu um beijinho sapeca na mãe, e riu. America riu e abraçou a filha. Sua família estava completa, novamente. Então a menina tapou os olhinhos, e abriu eles com rapidez.

America: O que foi, Eadly? - perguntou, sorrindo da filha. A menina tapou os olhos novamente e os abriu, ansiosa. America ia perguntar novamente, quando Maxon foi na frente dela, nas costas da menina.

Maxon: Olha ele aqui - disse no ouvido da filha. A morena se virou, feliz, e deu um gritinho alegre pro pai, que beijou a bochecha dela, rindo.

O jantar ocorreu normalmente. Marlee já estava com seus cinco meses de gravidez, e sua barriga estava grande. Aspen conversava algo com Miriam e Benjamim, Marlee e Carter mimavam Kile, America e Maxon se namoravam pelo olhar. Eadlyn interrompia os dois com frequência. Depois, cada um foi pro seu canto.

America: Eadlyn Schreave! - chamou, quando viu a filha por a fronha do travesseiro do pai na boca. A menina estava sentada na cama de America e Maxon, apoiada nos travesseiros, e tinha um no colo, com a ponta na boca. Eadlyn olhou a mãe, curiosa - Não pode - repreendeu, prendendo a vontade de rir - Eadly! - a menina continuou olhando os dois, com o lençol na boca - Tira isso da boca ou eu vou tirar de você - avisou, se aproximando. A menina, entendendo, prendeu o lençol na boca e saiu engatinhando, no que achava ela ser rápido. Maxon ergueu a sobrancelha e riu, acompanhado por America. Eadlyn tropeçou consigo mesma e caiu de boca na cama, arrancando mais risos dos pais.

America: Não chora, meu amor - pediu, vendo o biquinho de choro que a filha estava fazendo. Não adiantou. Eadlyn desatou a chorar.

Maxon: Foi você - acusou, saindo de perto, prendendo o riso.

America: Super engraçado - ela pegou o travesseiro babado e jogou na direção dele, acertando-o nas costas. Maxon riu - Vem aqui, com a mamãe, vida minha - chamou, e Eadlyn, ainda chorando, foi com ela.

Maxon viu America sentar na cama e pegar a filha no colo. A ruiva ninou a menina por um instante, depois abriu o feixe da camisola, tirando um seio e deu para ela, que se calou, mamando satisfeita. America sorriu e acariciou o cabelo da filha.

Maxon: E então? - perguntou, se aproximando.

America: Sono e fome - respondeu, acariciando os fios castanhos da filha.

Maxon: Como você sabia? - perguntou, confuso, olhando Eadlyn que já começava a fechar os olhos.

America: Se eu contar, você não vai acreditar - imitou ele, sorrindo ironicamente. Maxon riu e se inclinou pra ela, beijando-a levemente, observou como sua família era linda e se afastou, voltando pro banheiro.

Os dois namoraram mais um pouquinho, e foram dormir debaixo da chuva forte. Eadlyn ressonava em seu berço. Tinha dois, mas nunca dormia em seu quarto, sempre no quarto dos pais. Só que Maxon dormiu muito pouco. Acordou e ficou olhando America dormir, calma. A felicidade por ela estar ali era tão grande, que chegava a sufocá-lo. Parecia um anjo, com suas feições finas, sua cor pálida, e seus cabelos ruivos. Ele sorriu, passando a mão no cabelo dela. Mas o que seu rosto tinha de angelical, seu corpo tinha de demoníaco. Ela usava uma camisola de seda preta, e seu lençol estava embolado entre as pernas. A camisola tinha um decote em V, o que deixava ela exposta. O tecido, nas pernas estava grudado, decalcando as coxas firmes que a ruiva possuía. Seu corpo era farto, e suas curvas eram generosas. Um anjo no corpo de um demônio.

America: Hum... - suspirou, acordando. Maxon tinha dormido atrás dela, de conchinha. Ela acordou sentindo o hálito quente dele em seu pescoço - O que houve? - perguntou, rouca e arrepiada, olhando pra frente no escuro.

 Ela acordou sentindo o hálito quente dele em seu pescoço - O que houve? - perguntou, rouca e arrepiada, olhando pra frente no escuro

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Maxon: Não consigo dormir - murmurou enquanto ela se virava pra ele, ainda sonolenta.

America: Gostaria que eu o ajudasse a dormir, Maxon? - perguntou, ameaçadora, sorrindo pra ele na escuridão. Ela estremeceu ao ouvir o riso do marido.

Maxon: Gostaria - confirmou, alisando a barriga dela firmemente - Mas não do jeito que você está insinuando - respondeu, malicioso, ao silêncio sugestivo dela.

America: Maxon, não! - murmurou, quando sentiu ele ir pra cima dela, no escuro. A chuva açoitava tudo lá fora.

Maxon: O que? - perguntou, contra a pele dela.

America: Eadly vai acordar - disse em um murmúrio, já se entregando aos carinhos dele.

Maxon: Não vai, não - respondeu perto do ouvido dela, sentindo a falta de resistência do lado da mesma.

America: Sim, ela vai - sussurrou, tentando empurrar ele, e ao mesmo tempo toda arrepiada.

Maxon: Quer ver? - America fez uma careta no escuro - EADLYN! - chamou em voz alta e grossa. America arregalou os olhos. A casa toda devia ter acordado.

Entretanto, a menina continuou dormindo, sem nem se mexer no berço.

Maxon: Viu? - perguntou, sorrindo, se voltando para ela. Uma coisa que sabia sobre Eadlyn era que ela só acordava quando seu sono acabava, ou quando sentia que algo sério estava acontecendo.

America: Mas...como? - perguntou, ainda olhando a filha.

Maxon: Shiii... - ele tapou a boca dela com o dedo - Agora você só fica quieta, e geme - brincou, rindo baixo. America estapeou ele, também rindo, mas foi pra cima do marido sentando-se em seu colo e beijando-o em seguida.

E assim se amaram pela quarta vez, no dia. Qualquer um acharia isso absurdo, mas a saudade deles dois fazia disso normal. America acordou com frio no dia seguinte, e se espreguiçou, dengosa. Estava nua, tudo bem, mas tinha vários cobertores por cima dela, tapando-a rigorosamente. O tempo estava mesmo frio.

 O tempo estava mesmo frio

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Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora