O fim?

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Miriam: Agora já chega! - disse decidida, entrando na sala em que Maxon estava olhando papéis - ONDE ELA ESTÁ?

Maxon: Está falando comigo? - perguntou como se estivesse olhando um insecto .

Miriam: Não, estou falando com a sua mãe, palhaço - respondeu, cheia de si. Maxon franziu a sobrancelha - EU OUVI OS SEUS GRITOS! MAXON, JÁ SE PASSARAM SEIS DIAS! ONDE ELA ESTÁ?

Maxon: Francamente - balançou a cabeça e saiu.

Anoiteceu, e Miriam estava irredutível. Quando amanheceu, saiu decidida do quarto: Iria atrás de Aspen.

Miriam: Vamos, Nick, me ajuda! - resmungou pulando para subir no cavalo.

Como por milagre, Nick dobrou as duas patas da frente, se abaixando. Miriam franziu a sobrancelha e montou. Quase caiu quando o cavalo saiu a galope. Se segurava firme nas rédeas. Não fazia a mínima ideia de onde Aspen estava, mas precisava tentar. Estava próxima a saída da fazenda, quando uma carruagem preta passou por ela, parando em seguida.

Aspen: Miriam? - berrou saindo da carruagem, com Carter, Marlee e Benjamim a seu encalço.

Miriam puxou as rédeas com tudo, e Nick voltou. Deu um berro quando chegou a Aspen, e o cavalo, inteligentemente, parou.

Miriam: Aspen! - berrou, ofegando - Eu estava indo atrás de você!

Carter caiu no riso, e Marlee sorriu do marido. Aspen ergueu uma sobrancelha, incrédulo.

Aspen: Ia a Roma, atrás de mim, montada nesse cavalo? - perguntou, como se não tivesse ouvido direito.

Miriam: Estava indo, mas graças a Deus você está aqui - engasgou - Aspen, a Ames - o mesmo ficou alerta, e Carter parou de rir - Ela foi ao terceiro andar, Maxon apareceu do nada, eles brigaram e eu acho que ele bateu nela, não sei - Aspen arregalou os olhos, franzindo a sobrancelha - E agora ela sumiu! Tem uma semana isso, eu não sei, ela não saiu da mansão, mas eu já procurei em todo lugar e nada! - se engasgou.

Aspen não disse nada. Apenas puxou Miriam do cavalo, pondo-a no chão. Montou em Nick e então, com uma rajada de vento, havia sumido.

Carter: Meu Deus! - murmurou para si mesmo - Vai na carruagem, Lee - pediu, alterado. Sentia que uma desgraça podia acontecer entre Maxon e Aspen. Pegou um dos cavalos que puxava a carruagem e desapareceu pelo caminho.

O cavalo ainda estava a galope quando Aspen pulou dele, na frente da mansão. Mas por algum milagre nem se alterou. Apenas houve um pequeno impacto, como se ele tivesse dado um pulinho. O mesmo subiu as escadarias da mansão num salto. Seu faro foi direto. O primeiro lugar onde ele pensou foi o terceiro andar. Miriam já havia revistado o resto da mansão, e era bem a cara de Maxon deixar America lá.

Seu estômago revirou quando chegou no terceiro patamar. America estava largada, deitada de barriga pra cima, a camisola de seda rasgada nas costas, e a pele das costas em carne viva. Os braços tinham marcas vermelhas, mas as costas estavam claramente e extremamente feridas. Fios de sangue desciam pelos lados, manchando a seda branca. Parecia um escravo que tinha ido pro tronco.

Aspen: Meri! - chamou, depois de se abaixar ao lado dela, tirando algumas mechas do seu rosto - America, fale comigo - pediu, atordoado.

America: Aspe

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America: Aspe... - murmurou, abrindo os olhos devagar e os fechando de novo. Um sorriso fraco brotou em seus lábios - Você veio - disse com a voz falhando, fraca, enquanto ele pegava sua mão.

Aspen: É claro que eu vim, me perdoa - pediu com a voz atormentada - Eu demorei muito. Eu deixei você - ele deu um beijo no rosto dela e um no canto da boca. America sorriu fracamente - Eu vou tirar você daqui.

Foi difícil. Aspen poderia carregar ela sem problemas, mas como fazer, se suas costas estavam completamente feridas? Por fim, ele passou os braços dela por seu ombro e a abraçou pelo quadril, ainda coberto pela camisola desfigurada, e saiu as pressas dali.

Miriam: Ames! - berrou assustada.

Anne: Meu Deus! - pôs a mão na boca ao se bater com Aspen.

Aspen: Chame um médico - foi a única coisa que murmurou.

Depois ouve o estouro da fechadura quebrando quando Aspen chutou a porta do quarto de hóspedes, entrando com America.

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Aspen: Meri, pode me ouvir? - perguntou ao vê-la de olhos fechados

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Aspen: Meri, pode me ouvir? - perguntou ao vê-la de olhos fechados. America assentiu levemente, quase imperceptível - Eu vou pedir para Anne tentar te dar um banho, ou pelo menos tirar o sangue, enquanto o médico não chega, tudo bem?

America assentiu fraca. Aspen levou ela até o banheiro do quarto, foi quando Anne voltou.

Aspen: Cuidado com ela - advertiu, sério, antes de sair.

Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora