O que está acontecendo?

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Assim, de mais em mais, dois meses se passaram. As malditas cartas continuaram chegando. Maxon se desdobrava pra que America não soubesse da existência delas, mas isso estava o deixando cansado. Todas as cartas ele guardava em sua gaveta pessoal do escritório, aquela onde ninguém procurava nada, na esperança de conseguir encontrar Kriss, e fazer ela engolir, uma por uma. Eadlyn estava fascinada desde que descobriu que podia se mexer sozinha.

America: Amor, o que foi? - perguntou, certa noite, após ver o marido com a expressão chateada, cansada, sentado distante da família.

America: Amor, o que foi? - perguntou, certa noite, após ver o marido com a expressão chateada, cansada, sentado distante da família

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Maxon: Oi? - olhou ela - Não, nada.

America: Como nada, Maxon? - perguntou, brava - Você não tem comido direito, só anda pensativo, cansado. Está doente? Foi alguma coisa que eu fiz? Que diabo, eu não aguento mais te ver assim! - reclamou.

Maxon sorriu de canto, olhando a mulher. Era tão linda quando ficava brava. A sobrancelha se franzia, dando um tom mais duro aos olhos. A face se endurecia. Quem visse de longe, até achava que seria perigosa.

Maxon: Só estou um pouco cansado. Não se preocupe comigo, eu vou ficar bem - beijou os lábios dela de leve. America suspirou.

America: Por favor? - pediu, derrotada.

Maxon: Vamos ficar bem. Eu prometo - ele puxou ela levemente, fazendo-a se encostar em seu braço - Olha aquilo - apontou pro outro lado da sala, onde Aspen babava por Clarisse. A menina tinha os olhos do verde mais intenso. Era uma copia viva do pai.

Aspen: Cadê o sorrisão do papai? - Lucy fez uma careta engraçada, olhando do marido pra filha. - Onde está? - insistiu, alisando o cabelinho da menina. Clarisse sorriu, mexendo os braços e as pernas. Lucy riu da cara de bobo que Aspen fez.

Carter: Não sei qual o seu problema - repreendeu o irmão, com uma careta.

Aspen: Se sua filha não sorri, o problema não é meu - rebateu, erguendo os olhos pro irmão.

Carter: Me dá ela, Lee - pediu a Marlee, que, rindo, entregou a menina ao pai - Sorri pro papai, meu amor, sorri - pediu, acariciando o rosto da menina.

Josie riu da cara do pai, segurando seu dedo. Carter ergueu o rosto, vitorioso, pra Aspen, que não deu atenção. Maxon riu dos dois. Foi quando viu a filha engatinhando em sua direção, com o rostinho sério. America também viu. A menina engatinhou até o pai, e segurou a calça dele, puxando. Um caso claro de ciúme. Maxon olhou ela. Ela olhou o pai, em seguida olhou as meninas, depois se voltou pro pai, com um biquinho lindo no rosto.

Maxon: O que foi, minha princesa? - perguntou, após carregar a menina, que se encolheu no peito dele.

America: Quem mexeu com você, meu amor? - perguntou, acariciando o rosto da filha. A menina olhou as primas novamente, e encarou a mãe. Maxon observou os movimentos da pequena com fascínio no rosto. Eadlyn ergueu o rosto, cheia de orgulho, mas ainda com o bico ciumento.

Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora