Ordem, dor e revolta

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Olá queridas leitoras, hoje o aniversário é meu, mas o pressente é de vocês. Espero que gostem do capítulo.

Os dias foram passando voando na mansão. Marlee e Carter eram inseparáveis. America e Maxon se tratavam como cão e gato. Ela não deixou mais ele tocar nela desde o dia do banheiro, mas suspeitava de que ele só não tocou porque não quis. Mas agora ela tinha a sua casinha, e tinha Aspen. Isso era uma melhoria insuperável.

Aspen: De novo aqui? - perguntou, entrando na casinha. A voz de Aspen enriquecia o sangue de America, e ela sorriu, involuntáriamente.

America: Pros momentos que se quer sumir - sorriu, sentada na poltrona.

Aspen: O que você estava fazendo? - perguntou, fechando a porta.

America: Nada, só descansando - sorriu - E você?

Aspen: Tô de saida. Vou a Port Angeles, preciso autenticar uns papéis, só devo voltar a noite - America se entristeceu - Ei, não fique assim - ele se ajoelhou do lado dela - Você tem o nosso cantinho feliz - ela sorriu, e ele lhe beijou a testa, antes de partir.

 Vou a Port Angeles, preciso autenticar uns papéis, só devo voltar a noite - America se entristeceu - Ei, não fique assim - ele se ajoelhou do lado dela - Você tem o nosso cantinho feliz - ela sorriu, e ele lhe beijou a testa, antes de partir

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America ficou sentada por um bom tempo. Depois, se levantou. Estava cansada de ficar sem fazer nada. Mas o que se tinha para fazer ali? Ela olhou em volta, e viu a estante de livros. Foi até lá, e começou a separar uns. Parou ao ver um sobre vampiros. Nunca tinha lido sobre esse tema. Pegou o livro, e voltou a se sentar. O livro falava da possível existência real de vampiros, e suas características. America congelou lendo. Parecia tanto com... Ela se levantou as pressas, pegando um papel e uma caneta na estante. Fez uma lista das características que o livro citava: Não sair a luz do sol, frieza da pele, nunca comer, nunca dormir, palidez, força, rapidez. Um coração que não batia. Ela riscou a frieza da pele, nunca comer e nunca dormir. Mas nunca havia visto Maxon na luz do sol.

America: Um coração que não bate - ela olhou para frente - Pelo amor de Deus - passou a mão no rosto, apavorada. E se Maxon fosse um... Vampiro?

Ela passou um bom tempo pesquisando nos livros de Aspen, mas não encontrou muita coisa. Por fim, dobrou sua lista e guardou-a no decote. A casinha era muito longe, e ela caminhou todo o percurso pensando em sua vida. Maxon, o amor e o ódio que ele cultivava nela. Aspen... por Deus, o que ela estava sentindo por Aspen? Ela era casada e ele o seu cunhado. O sol estava se pondo quando alcançou a mansão. Tomou um banho e se vestiu. Resolveu esperar Aspen. Horas se passaram, a noite matou o dia, e nem sinal do garanhão preto e do seu montador. Anne alertou America de que Maxon estava chamando para jantar, mas ela não foi. Só sairia dali quando ele voltasse.

Maxon: Não ouviu quando eu mandei te chamar? - perguntou indo furioso ao encontro de America, que estava sentada em um banco do jardim.

America: Ouvi e disse que logo iria. Assim que Aspen voltasse - respondeu, sem dar atenção, mexendo distraída na aliança. Seu vestido era vermelho vinho, com um decote médio.

Meu pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora